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Nogueira, “bolsonarista”: chame a Guarda Civil!

O ano de 2019 ainda não passou. Sua “herança” nos acompanha. Velhos problemas com jeito novo. Como Bolsonaro, que insiste em destruir a cultura, auxiliado por um ministro inconveniente, infeliz. Lembrança do nazismo ocupa espaço não preenchido com outras mazelas (atuais). Não existem?

O ano de 2020 começou (antes do carnaval!) com espírito sau­dosista. Vamos ter comemorações o tempo todo: 35 anos do Rock in Rio, 50 anos do tricampeonato mundial no México, 20 anos da Lava Jato (idealizada na corrupção do Banestado), menos os 87 anos do nazismo! Fora os 91 da Fernanda Montenegro, os do Roberto Carlos e de outros “globais”.
Eleições vão causar festejos restritos, municipais, com reeleições indesejadas e os temas de sempre: Doria preparando 2022, os “avan­çados” conselhos de FHC, as reações petistas (crias do Lula), o sumi­ço do Paulo Skaf e os repórteres “especiais” à caça do esconderijo do Lula, que deve continuar em sua trincheira enquanto o Congresso não altera a prisão em 2ª instância.

Isso fora as incríveis surpresas sempre oferecidas pelo “atual brasiliense”, o capitão “amigo íntimo” do “impichado” Trump. Como todos os governantes, eles não deixam de apresentar seus estilos de governar (ou de não governar).

Jânio Quadros exaltava a vassoura e não teve tempo para varrer coisa alguma. Acabou varrido! Collor ameaçava os marajás e saiu mais cedo (pela porta da cozinha). A guerrilheira Dilma, ex-militan­te, foi “esquartejada”. Temer desceu a rampa num dia, no outro subiu as escadas da prisão. O capitão foi mais arisco: faz poses com o seu fuzil (certamente enferrujado), inflacionou o governo com militares e mantém a tropa de prontidão. Não se sabe onde, se nos quarteis, no Planalto, numa alvorada ou nas marinas do condomínio.
Seu estilo de governo é estar pronto para as crises.

Tragédia de Brumadinho, chama o Exército!

Rebelião nas penitenciárias, chama o Exército!

Fogo na Amazônia, chama o Exército!

Crise do INSS, chama o Exército!

Já tem tropa à espera: crise do juiz das garantias, crise na votação da prisão em 2ª instância, crise da não renovação da concessão da Globo. Epa! Aí tem! Crise no Corinthians, chama o Exército!

Todo bom governante sempre tem estratégias. Bolsonaro tem trincheiras, gente preparada para a guerra e não para lidar com idosos do INSS. Já imaginaram o diálogo nos guichês do INSS? (Os mais estressados, “fala de vagar que não ouço, não sou da sua ‘tro­pa!’” E lá vem a resposta, treinada nos porões da ditadura: “Respeite, aqui sou o ex-capitão!”)

Os novos sentinelas dos “confortáveis” guichês do INSS são os não concursados, mas remunerados com os recursos que poderiam ser dos desempregados. Não há problema (jurídico). Quem tem a caneta para assinar Medida Provisória tem a solução para a questão jurídica, de emergência. Não precisa “auxiliar os ex-companheiros” que já rece­bem como ex-integrantes das tropas. Não fazem parte dos 12 milhões de desempregados. Estão fora das pesquisas (confiáveis ou não).

Uma questão de estilo. Moda Bolsonaro. No modismo, também temos crises: da água – jorra nas ruas e falta nas “comunidades” – e dos buracos e ex-buracos mal tapados (Houaiss diz serem os obtura­dos, mal fechados). E a crise dos entulhos amontoados, atrapalham o trânsito, acumulados – não tem quem os leve.

Nogueira pode copiar Bolsonaro: chama a Guarda Civil (e sai para os holofotes!).

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