Pela primeira vez em quase 50 anos, desde 1970, o Brasil não tem um piloto na principal categoria do automobilismo mundial. No final de semana passado, o País perdeu a chance de emplacar um nome de peso e conhecido na Fórmula 1. A Haas revelou que Pietro Fittipaldi estava em negociações com a equipe americana sobre um possível teste antes de seu forte acidente em Spa-Francorchamps, na Bélgica. O piloto brasileiro estava competindo no Campeonato Mundial de Endurance (WEC) com a Dragon Speed LMP1.
No entanto, durante a qualificação para a corrida de seis horas, o brasileiro de 21 anos atingiu fortemente as barreiras de proteção na curva Eau Rouge, quebrando ambas as penas. Fittipaldi também estava programado para participar da Indy 500 no final deste mês com a Dale Coyne Racing, mas vai ficar de fora enquanto se recupera.
Enm Barcelona, antes do Grande Prêmio da Espanha, o diretor da Haas, Guenther Steiner, admitiu que a equipe estava conversando com Fittipaldi sobre um possível teste da F1: “Não havia nada definido, estávamos conversando sobre isso e o acidente aconteceu”, disse ele. “Ele nos contatou, eu conheço seu avô Emerson, eles apenas disseram: ‘Podemos fazer algo juntos?’ Nós não paramos de nos falar (depois do acidente), mas paramos de falar sobre (um teste) porque não sabemos o que pode acontecer. Ele está no caminho certo para se recuperar. Isso é o mais importante para mim.”