Na temporada passada, para dar continuidade ao torneio, a NBA fechou um resort localizado no complexo da Disney para acomodar seus jogadores e protegê-los – estratégia que passou a ser conhecida como “bolha”. Desde então, a liga de basquete americano vem buscando maneiras de proporcionar aos fãs do esporte maneiras de presenciarem as partidas nos ginásios da bolha e, dentre os planos mais cotados, está o uso da tecnologia 5G para garantir uma experiência mais imersiva para os torcedores.
Planos para o futuro
A próxima etapa almejada é a criação de assentos virtuais ao redor da quadra. Nesse período de crise sanitária, a liga não deseja somente mostrar em telões os amantes do basquete que estão vibrando de casa – eles desejam colocar os torcedores ainda mais próximos do palco. Para isso, a NBA pretende incorporar entrevistas via holograma no seu dia-a-dia. “Conforme as velocidades de banda larga ficam mais rápidas, conforme o 5G fica mais rápido, essa experiência se tornará mais imersiva e eu realmente acho que as oportunidades crescerão para que as pessoas experimentem isso e se adaptem à realidade virtual” falou Mark Tatum, vice-comissário da NBA à rede CNBC. A tecnologia 5G não é capaz somente de amplificar a qualidade dos sistemas de live ou streaming, mas também pode melhorar a experiência de quem gosta de dar pitacos em partidas da NBA, Brasileirão ou até mesmo a Libertadores, e há sites de apostas esportivas com bônus sem depósito, onde qualquer um pode se divertir nas plataformas sem um investimento inicial.
Um dos parceiros da NBA na área de tecnologia e criação de conteúdo, Rob Shaw, fez uma analogia com o famoso cineasta Spike Lee para explicar a ideia por trás dos planos da liga. “Se você vai assistir a um jogo na primeira fila, tem que se sentir como se estivesse assistindo da primeira fila. O que ele deve ver, o que ele deve ouvir, estar observando os melhores atletas do mundo. Essa experiência é algo que eu espero que seja trazido à plataforma em três a cinco anos, para que as pessoas ao redor do mundo possam ter a mesma experiência de Spike Lee assistindo a um jogo dos Knicks” falou Shaw à rede CNBC. Lee é um fã assumido do New York Knicks, tanto que ele tem uma “cadeira cativa” na primeira fileira do Madison Square Garden.
Apesar da queda assustadora na audiência nas finais, a liga de basquete não está tão preocupada com isso no momento. Ela considera esse um fator menor, principalmente porque diversas ligas no esporte profissional sofreram as mesmas penas, com as todas as alterações que foram feitas no calendário esportivo. Mas, do outro lado da moeda, o engajamento e impacto nas redes sociais foi enorme, e isso abriu um leque de possibilidades para a NBA, que pretende investir pesado no nicho para melhorar ainda mais a experiência em quadra. O início da próxima temporada 2020/21 estava nebuloso, mas finalmente ficou definido que ele será iniciado no dia 22 de dezembro, contando com 72 jogos por equipe. Já o próximo grande evento do esporte é o Draft, que será realizado no dia 18 de novembro.
Com a homologação do início dos jogos da liga de basquete americana para o dia 22 de dezembro, muita gente ficou animada – e uma dessas pessoas é o mandatário do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach. A alegria do Presidente do COI se deve ao calendário aprovado pela NBA, que deve encerrar as atividades da temporada antes do inicio das Olimpíadas. Sendo assim, as estrelas do basquete americano estarão livres para participar da competição.