Segundo estimativas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviço e Turismo (CNC), os consumidores devem injetar R$ 30 milhões no comércio de Ribeirão Preto neste Natal. O levantamento considera que 280 mil ribeirão-pretanos vão às compras, com gasto médio de R$ 100 cada. Pelo Brasil, as vendas devem movimentar R$ 34 bilhões no varejo.
Levantamento realizado pela Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto (Acirp), com dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, aponta que o pagamento das duas parcelas do décimo terceiro salário injetará cerca de R$ 728 milhões na economia ribeirão-pretana.
A estimativa da Acirp prevê em torno em R$ 409 milhões na primeira parcela, paga no final de novembro, e de R$ 319 milhões na segunda – já com os descontos –, que será creditada até este final de semana. O prazo é 20 de dezembro, domingo. A pesquisa constatou uma leve alta nominal de 2,3% no montante pago em Ribeirão Preto em relação a 2019. Porém, descontada a inflação, a expectativa é de uma redução real de 1,05% do valor.
Um terço dos consumidores consultados pela Boa Vista, empresa que aplica inteligência analítica na transformação de informações para a tomada de decisões em concessão de crédito e negócios em geral, vai usar o décimo terceiro salário para quitar dívidas deste ano. O percentual é de 29%, menor, contudo, do que em 2019 (33%).
Por outro lado, a parcela de consumidores que vai investir os recursos subiu de 22% para 25% nos dois anos. Já a fatia que vai guardar o dinheiro para pagar contas no início de 2021, como Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (e IPVA), passou de 26% em 2019 para 27% em 2020.
A Boa Vista entrevistou cerca de 600 consumidores em todo o Brasil. O restante pretende usar o 13º com viagens (5% ante 7% em 2019), para compras de móveis e eletrodomésticos (5% ante 3% em 2019), compra de produtos para ceia de Natal (3% ante 4% em 2019), compra de roupas e acessórios (3% ante 2% em 2019), presentes (2%, mesmo percentual do ano anterior) e comprar eletrônicos (1%, mesma fatia do ano anterior).
A Boa Vista também questionou quanto do 13º os consumidores pretendem poupar. Segundo a pesquisa, 38% responderam que querem guardar de 51% a 100% do benefício. Essa fatia era de 31% em 2019. Em seguida, 25% disseram que não pretendem poupar nada, uma queda ante a parcela de 31% do ano anterior. A sondagem ainda mostra que 19% vão guardar entre 30% e 50% do 13º e 18% vão guardar até 30% do valor.