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Não tem ‘superlua’, mas tem Lua cheia

ALFREDO RISK

Brasileiros de vá­rias regiões puderam observar a “superlua rosa” na madrugada desta terça-feira, 27 de abril – chegou ao seu ponto máximo à 0h32, no horário de Brasília, segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa). Em Ribeirão Preto, por causa do céu nublado e das luzes, a observação foi prejudicada, mas o fotógrafo Alfredo Risk captou imagens da Lua cheia na noite de ontem.

A agência espacial americana informou que essa é a primei­ra das duas superlu­as previstas para este ano – a outra, que se aproximará um pouco mais da Terra, aconte­cerá daqui a um mês, em 26 de maio. O fenô­meno – quando a Lua se encontra próxima ao seu perigeu (ponto da órbita em que ela está mais próxima da Terra) – significa uma luminosidade de 97% a 100% e pode durar de sete a oito dias.

O satélite está maior e mais brilhante para quem observar o céu. Quem não conseguir fotografar a “super­lua” poderá observar uma belíssima Lua cheia, que é sempre super. A órbita da Lua ao redor da Terra tem forma elíptica – uma forma oval que aproxi­ma e distancia o satéli­te do nosso planeta. O ponto mais próximo é o perigeu.

O ponto mais dis­tante dessa elipse é chamado apogeu. É quando acontece a chamada “microlua”. Quando a Lua está cheia e em seu perigeu (superlua), ela pode parecer até 14% maior e 30% mais brilhante ao ser vista da Terra do que no momento do apogeu.

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