“Meu primeiro namorado, nossa primeira transa, foi forçada. Eu não queria. Eu estava em um luau à noite na praia”, lembra a apresentadora do Saia Justa, na GNT. A atriz conta que estava de biquíni e que chegou a pensar que isso teria provocado a reação do garoto na época. Só há dois anos parou para refletir sobre o ocorrido. “Para mim, ele estava no papel dele. Forçou. Hoje sei que não pode, é assédio, é estupro. Se você não quiser, é assédio, é estupro. Só que a gente não sabia”, disse.
Para evitar a abordagem dos homens na rua, Mônica adotava algumas estratégias: “Eu amarrava moletom na cintura pois sabia que seria mexida da minha casa até o ponto de ônibus. Era dentro de uma sociedade machista natural. Hoje em dia todos sabem que é assédio”, avalia.
A atriz também falou sobre feminismo e o senso comum de que ‘mulheres são rivais’. “As redes sociais são muito importantes. Hoje em dia eles estão possibilitando todo mundo a ter acesso ao mesmo tempo, mulheres serem ouvidas e unidas. Estamos vendo que somos amigas. Esse negócio que mulher é inimiga, recalcada, é inventado. Só vejo mulher sendo solidária. Eu mesma sou amiga de muitas mulheres”, conclui.