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Na luta contra o câncer de linfoma, jovem pede ajuda para adquirir medicamento

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Diagnosticada com câncer de Linfoma de Hodgkin com 18 anos, Ana Carolina Guerra da Silva passa atualmente por tratamento no Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto. Hoje com 22 anos, a jovem de Serrana já passou por diversos tratamentos, mas o câncer se manteve resistente a todos eles.

Ana contou ao jornal Tri­buna que a doença começou com uma coceira por todo o corpo e que durava durante todo o dia. Ainda segundo ela, essa coceira a atingiu por cer­ca de um ano e meio, sem que os médicos pelos quais passou conseguissem identificar a real origem desse sintoma.

“Eu fiquei um ano e meio com essa coceira e os médicos dizendo que era psicológico, que era coisa da minha cabeça. Fiz vários exames e, mesmo com algumas coisas alteradas, eles não aprofundaram a pes­quisa. Até que depois desse tempo, vieram os outros sinto­mas, que foram os linfonodos no pescoço, uma tosse bem fina e bastante dor no corpo”, comentou a jovem.

Na época, pela coceira ter sido agressiva com Ana, ela relatou que ficou com o psico­lógico muito abalado, inclusive tentando suicídio. Em entre­vista, a jovem também disse que, naquele momento, “só queria que a coceira passasse”.

“A coceira era por todo o corpo, 24h por dia. Já fiz tra­tamento de alergia, fui até em um pneumologista e nenhum medicamento melhorou. A não ser me dopar de calman­te para eu conseguir dormir”, disse Ana. O diagnóstico de fato veio já no Hospital das Clínicas após uma enfermei­ra levar o caso até um mé­dico, que encaminhou Ana para realizar uma biópsia. En­tão, foi descoberto o câncer.

Apesar de estar passando atualmente por um procedi­mento médico, no mercado brasileiro há somente uma medicação aprovada para uso em pacientes com essa doen­ça e que resistiram a todos os outros tipos de tratamento. Por não ser fornecido pelo sistema público de saúde, Ana terá que desembolsar cerca de R$ 63 mil por mês para conseguir as doses necessárias desse medi­camento, enquanto não conse­gue o valor por via judicial — o que pode levar até três meses.

Diante da situação, foi cria­da uma “vakinha” virtual, onde podem ser feitas doações para que a jovem consiga adquirir os medicamentos, enquanto não os consegue judicialmen­te. Para quem se interessar e puder auxiliar nessa arrecada­ção, o link para doar é http://vaka.me/1940270.


O que é o Linfoma de Hodgkin?
De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer, o Linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto composto por órgãos e tecidos que produzem as células respon­sáveis pela imunidade e vasos que conduzem essas células através do corpo.

O linfoma de Hodgkin tem a característica de se espalhar de forma ordenada, de um grupo de linfonodos para outro grupo, por meio dos vasos linfáticos. A doença surge quando um linfócito (célula de defesa do corpo), mais frequentemente um do tipo B, se transforma em uma célula maligna, capaz de multiplicar-se descon­troladamente e disseminar-se.

A célula maligna começa a produzir, nos linfonodos, cópias idênticas, também chamadas de clones. Com o passar do tempo, essas células malignas podem se disseminar para tecidos pró­ximos, e, se não tratadas, podem atingir outras partes do corpo. A doença origina-se com maior frequência na região do pescoço e na região do tórax denominada mediastino.

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