Tribuna Ribeirão
Cultura

Museu promove várias atividades

O Museu Casa de Porti­nari, em Brodowski – insti­tuição da Secretaria da Cul­tura do Estado de São Paulo, gerida pela Acam Portinari –, realiza mais uma edição do projeto Férias no Museu. De terça-feira a domingo, até 31 de janeiro, os visitantes po­derão participar de brinca­deiras que fizeram parte da infância e obras de um dos maiores artistas nacionais, Candido Portinari. As ações acontecem das nove ao meio-dia e das 14 às 17 horas.

Muita diversão, criativida­de e lazer estão garantidos na programação que oferecerá ainda atividades relacionadas ao fazer artístico, como mo­delagem de massinha, pintura em diferentes suportes e téc­nicas e oficinas para criação de brinquedos com materiais simples e reaproveitáveis.

Ao longo do dia também serão exploradas as tradi­cionais brincadeiras de rua, conhecidas pelas gerações mais antigas. Entre elas estão corda, bola de meia, pião, bu­galha, diabolô, bilboquê, bola de gude, quebra-cabeças, amarelinha, futebol de botão, bola de sabão, peteca, jogo da memória, dança das cadeiras, morto-vivo e a queimada.

Pra quem deseja vivenciar a experiência de um ateliê a céu aberto, o artista visual Manoel Pombinho estimulará o talento do público em uma oficina de pintura. Serão feitas obras com a técnica de carimbo e outras a partir de uma engenhoca cria­da pelo oficineiro, usando uma antiga vitrola. Com o recurso, os participantes poderão mes­clar as cores e produzir traba­lhos únicos.

A oficina será realizada diariamente das dez às 12 ho­ras e das duas às quatro ho­ras da tarde. O Museu Casa de Portinari fica na praça Candido Portinari nº 298, no centro de Brodowski. O tele­fone para informações é (16) 3664-4284. O horário de fun­cionamento é de terça-feira a domingo, das nove às 18 ho­ras. A entrada é franca.

O artista
Filho de imigrantes italia­nos nascido em Brodowski, em 30 de dezembro de 1903, Candido Portinari mani­festou sua vocação artística desde criança. Ao longo de sua carreira, pintou mais de cinco mil obras, entre elas os painéis “Guerra e Paz”, ofere­cidos pelo governo brasileiro à sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, Estados Unidos. Morreu em 6 de fevereiro de 1962, aos 58 anos, vítima de intoxicação pelas tintas que utilizava.

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