Medidas restritivas por conta da pandemia de covid-19, o coronavírus, determinam isolamentos, menor convívio social, trabalhos home office, passeios e viagens canceladas, fechamentos de áreas públicas como museus, teatros e bibliotecas. Mas para quem está em casa, as plataformas digitais podem ser opções para conhecer ou visitar atrativos culturais espalhados pelo mundo. Um deles, um dos mais famosos do mundo, proporciona uma excelente experiência: o Louvre, em Paris.
O tour virtual do Louvre pode demorar horas e horas. Acesse www.louvre.fr/en e comece a viagem. O site está em francês, mas com opção para o inglês e o espanhol (em pdf).
Cada peça do acervo contém informações valiosas e históricas. Detalhes interessantes. Se o seu inglês não for tão bom e tiver curiosidades sobre tais informações, um tradutor online será de grande valia. Mesmo assim, ver cada peça e cada detalhe não tira o brilho.
Além do Louvre, outros museus espalhados pelo mundo disponibilizam o chamado tour virtual, é só pesquisar e mergulhar na história.
Museu do Louvre
O Museu do Louvre (em francês: Musée du Louvre), é o maior museu de arte do mundo e um monumento histórico em Paris, França. Um marco central da cidade, está localizado na margem direita do rio Sena, no 1.º arrondissement. Aproximadamente 38.000 objetos, da pré-história ao século XXI, são exibidos em uma área de 72.735 metros quadrados. Em 2017, o Louvre foi o museu de arte mais visitado do mundo, recebendo 8,1 milhões de visitantes.
O museu está localizado no Palácio do Louvre, originalmente construído como uma fortaleza no final do século XII ao XIII sob o reinado de Filipe II. Os restos da fortaleza são visíveis no porão do museu. Devido à expansão urbana da cidade, a fortaleza acabou por perder sua função defensiva e, em 1546, foi convertida por Francisco I na residência principal dos reis franceses.
O prédio foi ampliado muitas vezes, até formar o atual Palácio do Louvre. Em 1682, Luís XIV escolheu o Palácio de Versalhes como sua residência, deixando o Louvre principalmente como um lugar para exibir a coleção real, incluindo, a partir de 1692, uma coleção de esculturas antiga grega e romana.
Em 1692, o edifício foi ocupado pela Académie des Inscriptions et Belles-Lettres e pela Academia Real de Pintura e Escultura. A Académie permaneceu no Louvre por 100 anos. Durante a Revolução Francesa, a Assembleia Nacional Constituinte decretou que o Louvre deveria ser usado como um museu para exibir as obras-primas da nação.
O museu foi inaugurado em 10 de agosto de 1793 com uma exposição de 537 pinturas, sendo a maioria das obras da realeza ou de propriedades confiscadas da igreja. Por causa de problemas estruturais com a construção, o museu foi fechado em 1796 até 1801. A coleção foi aumentada sob o governo de Napoleão e o museu foi renomeado pelo “Museu Napoleão”, mas, após a sua abdicação, muitas obras apreendidas por seus exércitos napoleônicos foram devolvidas aos seus proprietários originais. A coleção foi aumentada ainda mais durante os reinados de Luís XVIII e Carlos X e, durante o Segundo Império Francês, o museu ganhou 20 mil peças. As participações cresceram constantemente através de doações e legados desde a Terceira República. A coleção é dividida entre oito departamentos curadores: antiguidades egípcias; antiguidades do Oriente Médio; antiguidades gregas, etruscas e romanas; arte islâmica; escultura; artes decorativas; pinturas; impressões e desenhos (fonte Wikipédia).