O Museu da Língua Portuguesa, instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, inaugurou neste sábado, dia 11, a exposição virtual “Estação da Luz: 120 Anos”. O lançamento aconteceu durante a Jornada do Patrimônio, que tem como tema “Nossos Lugares, Nossas Histórias”. A instituição ainda promove o curta-metragem “Vozes da Estação: Fiorelli, o relojoeiro” e um encontro virtual sobre sua reconstrução.
Com imagens de acervos do Instituto Moreira Salles, do Museu Paulista e do Museu do Café, além de fotos de arquivo do próprio Museu da Língua Portuguesa, a exposição virtual “Estação da Luz: 120 Anos” traça um histórico do prédio em que está instalado o museu e por onde passam mais de 350 mil pessoas diariamente.
A mostra, que tem curadoria do Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, ajuda a narrar a história da cidade de São Paulo, cujo impulso econômico está associado à economia cafeeira e ao fluxo de migrantes que chegavam à capital pela Estação da Luz.
“É possível ainda observar as transformações arquitetônicas pelas quais o prédio da Estação da Luz passou nas últimas décadas”, conta Camila Aderaldo, coordenadora do Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa. “Estação da Luz: 120 Anos” está acessível pela plataforma Google Arts & Culture.
Outras atividades
Durante a Jornada do Patrimônio, evento da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo, o Museu da Língua Portuguesa também promove o lançamento do curta-metragem “Vozes da Estação: Fiorelli, o relojoeiro”. Coordenado pelo Centro de Referência do Museu da Língua Portuguesa, o documentário, que estreou também neste sábado, no canal do YouTube da instituição, com uma entrevista com Augusto César Sampaio Fiorelli, responsável pela manutenção do relógio da Estação da Luz, um ofício que ele aprendeu com o avô, que foi a segunda pessoa a cuidar do relógio em toda a história da Estação.
“Este filme traz materiais que ele tem guardado há anos. O Fiorelli ainda conta as memórias da família com esse objeto histórico”, afirma Cecília Farias, pesquisadora do Centro de Referência.