Um dos muros do estádio Santa Cruz foi pichado na noite desta quarta-feira (29). Após empate diante do Ituano, fora de casa, o clube ainda não venceu no Campeonato Paulista, os protestos saíram das redes sociais e foram parar no estádio.
Mensagens contra o diretor de futebol Léo Franco, que foi chamado de “verme”, e ameaças de morte em caso de um possível rebaixamento para a Série A2 foram escritas nos muros de uma das bilheterias.
Os protestos também se estenderam a Arena Eurobike. O empreendimento é pivô da crise entre a empresa que administra a BFSA e a torcida do clube, que reclama por conta do baixo investimento no time principal. Nenhuma torcida organizada assumiu a autoria da pichação.
Presidente do Botafogo, Osvaldo Festucci afirmou que os torcedores têm direito de reclamar, mas reiterou que os protestos devem ser pacíficos.
“Acho que os protestos fazem parte da democracia, o time, de fato, está aquém das tradições do nosso glorioso. Mas, penso que tem que ser pacífico. Também acho que não podemos estragar o patrimônio do clube, pois grandes botafoguenses do passado ajudaram a construir este estádio. Mas, volto a frisar, o torcedor tem direito legitimo de reclamar”, afirmou.
Sobre as ameaças de morte, Festucci criticou e pediu tranquilidade aos torcedores. O dirigente também reiterou que a diretoria está trabalhando para melhorar a situação.
“Usar a palavra morte, me desculpe, mas isso não existe. É passar do ponto. Peço aos mesmos tranquilidade e calma neste momento difícil que a instituição está passando dentro e fora do campo. Não tem ninguém parado, tem várias pessoas trabalhando fortemente para mudar essa situação de extrema dificuldade”, disse.