Tribuna Ribeirão
Polícia

Mulher que matou a filha deixa hospital

A professora de música Alda Po­ggi Pereira está apta a conviver em sociedade, depois de quase dois anos internada em um hospital psiquiátri­co, desde quando matou a filha, a pro­fessora Ligia Poggi Pereira, de 30 anos, grávida de sete meses, e esfaqueou o neto, então com quatro anos, no bairro da Ribeirânia, na Zona Sul de Ribeirão Preto. O crime ocorreu em 25 de ju­nho de 2016. Ela está em casa desde terça-feira (8).

Um laudo pericial concluiu que a professora de música está apta a conviver em sociedade e a realizar tratamento ambulatorial. Ela tinha sido levada para o hospital quando obteve liberdade provisória vincula­da à internação em ala psiquiátrica. Após o crime, Alda ainda ligou para um vizinho, dizendo que se mataria. O homem foi até a residência da profes­sora e conseguiu evitar o suicídio, mas também ficou ferido. Ligia chegou a ser submetida a uma cesárea, mas ela e o bebê não resistiram.

Logo nos primeiros depoimentos prestados à polícia, Alda afirmou que não se lembrava do dia do crime. O inquérito concluiu, porém, que horas antes de esfaquear a filha e o neto, a professora de música comprou com­bustível e as facas usadas. Apesar dos indícios de premeditação do crime, o laudo psiquiátrico apontou que a pro­fessora de música sofre de uma espécie de demência e é inimputável, ou seja, não pode ser responsabilizada pelos atos. Ainda não há um diagnóstico pre­ciso sobre a patologia da professora.

Postagens relacionadas

Criança morre após picada de escorpião

Luque

Força-tarefa cumpre mandados contra facção criminosa em Ribeirão Preto

William Teodoro

Três mulheres são presas por furto no Calçadão

Luque

Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência no site. Ao continuar navegando, você concorda com a nossa Política de Privacidade. Aceitar Política de Privacidade

Social Media Auto Publish Powered By : XYZScripts.com