Tribuna Ribeirão
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MST pretende realizar atos pelo País

O Movimento dos Sem­-Terra (MST) vai realizar atos em várias cidades do País durante o julgamento do ex­-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, em Porto Alegre, previsto para o dia 24 de janeiro.

“Não adianta a prefeitura (de Porto Alegre) tentar impedir o protesto, nem o governo colocar sua força repressora, porque não vai ter luta só em Porto Alegre, vai ter luta em todo o Brasil”, dis­se o dirigente nacional Alexan­dre Conceição.

Segundo ele, as ações serão definidas durante uma reunião com os dirigentes estaduais do MST, no próximo dia 13, mas nenhuma forma de mobiliza­ção está descartada. “Haverá vi­gílias em órgãos do Judiciário, marchas e concentrações, mas não descartamos o trancamen­to de BR (rodovias federais) e outras manifestações. Vamos usar todas as formas possíveis de mobilização para protestar contra a condenação do ex­-presidente Lula e pelo direito legítimo de que ele concorra às eleições presidenciais ”

Lula foi condenado, em pri­meira instância, a 9 anos e 6 me­ses de prisão por corrupção pas­siva e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Se a condenação for confirmada, ele pode se tornar inelegível para a disputa presidencial deste ano.

Na quinta-feira, 4, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Mar­chezan Júnior (PSDB), pediu apoio do Exército e da Força Na­cional para atuarem na capital gaúcha no dia do julgamento. O ministro da Defesa, Raul Jung­mann, já disse ser contra o em­prego das Forças Armadas em Porto Alegre.
Para Conceição, o julgamen­to rápido em segunda instância pretende impedir que Lula dis­pute as eleições em 2018, “con­solidando assim o golpe iniciado com impeachment da presiden­te Dilma (Rousseff) e a posse ilegítima do Temer (presidente Michel Temer)”.

O dirigente do MST acre­dita que centrais e sindicatos de trabalhadores devem aderir aos protestos, pois também estão sendo prejudicados pelas me­didas do presidente, como a re­forma trabalhista e a proposta de mudar a Previdência. “Entende­mos que uma eleição presiden­cial sem a participação de Lula é a continuidade do golpe, é frau­de, e por isso o MST se manterá na linha de frente para defender a democracia e a participação dele nas eleições de 2018.”

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