O MPF (Ministério Público Federal) pediu ao TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) nesta tarde a restauração das prisões preventivas do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro de Minas e Energia Wellington Moreira Franco (ambos do MDB), além de outros seis denunciados por crimes ligados à construção da Usina Eletronuclear de Angra 3.
De acordo com o MPF, a revogação das prisões decretadas pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro “afetam a investigação de crimes, a instrução do processo, a aplicação da lei e a recuperação de valores desviados”. Os denunciados foram relacionados aos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A força-tarefa da Lava Jato fluminense apontou na semana passada que o grupo liderado por Temer atuaria em fraudes contratuais há quarenta anos.
O TRF-2 informou que os recursos entrarão na pauta da 1ª Turma especializada na próxima semana e que devem ser julgados no dia 10. O relator será o desembargador federal Ivan Athié – o mesmo que concedeu o habeas corpus de soltura aos denunciados.
Defesa
O advogado Eduardo Carnelós, que cuida da defesa do ex -presidente Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira, 1º, que a decisão que concedeu liminar para determinar a libertação de Michel Temer “é sólida, consistente e amparada no Direito”. O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) pedindo a restauração da prisão preventiva de Temer, do ex-ministro Moreira Franco e outros seis denunciados por crimes ligados a contratos de Angra 3, usina da Eletronuclear em construção.