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Mortes por covid sobem para 3.031

JF PIMENTA/ARQUIVO

Ribeirão Preto anunciou mais seis mortes por co­vid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divul­gado nesta sexta-feira, 14 de janeiro. As vítimas são qua­tro homens, de 60, 73, 82 e 85 anos, e duas mulheres, de 92 e 78 e anos. O sexagená­rio morreu em 8 de março do ano passado e as outras cinco pessoas faleceram neste iní­cio de 2022.

Cinco tinham problemas graves de saúde e o senhor de 72 anos não tinha comorbida­des. A pasta passou a emitir re­latórios semanais por causa da tendência de estabilidade no número de casos, internações e óbitos causados pela do­ença. A periodicidade diária será restabelecida imediata­mente caso seja necessário.

Mais de três mil mortes
A cidade já ultrapassou a barreira de três mil vítimas e agora soma 3.031. Apesar do avanço da vacinação, a pro­pagação da doença voltou a preocupar por causa da va­riante Ômicron. Já são nove óbitos em dezembro do ano passado, apesar de o boletim apontar três.

Janeiro de 2022 já tem oito vítimas fatais, mas seis foram contabilizadas. A média é de um óbito a cada 42 horas. No­vembro fechou com 16 mor­tes, mas somente doze foram computadas no boletim. É o menor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020. Na época, onze pessoas morreram de covid-19, segundo os dados oficiais, mas a pandemia estava no começo.

Março do ano passado é o mês com mais óbitos na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (244). O re­corde de falecimentos anun­ciados em um único boletim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O recorde de óbitos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 no ano passado, de 1.980, já é 89,5% superior ao registrado em 2020 (de mar­ço a dezembro), de 1.045. São 935 a mais. Há seis óbitos ofi­ciais em 2022. De 26 de mar­ço de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de janeiro do ano passado, data da milési­ma morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio.

Para chegar a três mil fo­ram 193 dias, em, 26 de no­vembro do ano passado. Os meses com menos falecimen­tos são março de 2020 (pois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia é de 2,6% e em 2021 ficou em 2,7%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.686 homens (55,6%) e 1.345 mulheres (44,4%).

Mais de 620 mil mortes no Brasil
O Brasil soma 620.796 mortes por covid-19 nesta sexta-feira, 251 a mais que as 620.545 de quinta-fei­ra (13), alta de 0,04%. Tem 22.927.203 casos de coro­navírus desde o início da pandemia, 112.286 confir­mados nas últimas 24 horas, aumento de 0,5% na compa­ração com os 22.814.917 de anteontem.

Já o Estado de São Pau­lo contabiliza 155.617 óbitos, 100 a mais que os 155.517 de quinta-feira, menos 0,06% de avanço. São 4.497.401 contá­gios pelo Sars-CoV-2, ou 8.472 a mais que os 4.488.929 de an­teontem, elevação de 0,2%.

Cidade registra mais 3.230 casos de covid
Ribeirão Preto anunciou mais 3.230 casos de coronavírus em uma semana – cerca de um a cada três minutos e 12 segun­dos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 na cidade ultrapassou a barreira de 118 mil. Nesta sexta-feira, 14 de janeiro, saltou para 118.857, alta de 2,8% em relação aos 115.627 do relatório do dia 7.

Janeiro já tem 3.874 casos
Somente em 13 dias de janeiro a cidade soma 3.874 casos de covid, média de 298 por dia. Em 2021, Ribeirão Preto registrou mais de 73 mil casos confir­mados. São 73.006, alta de 73,9% em relação aos 41.977 do ano anterior, 31.029 a mais. A quantidade total de pessoas infectadas equivale a 16,5% da população da cidade, de 720.116 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recorde de infecções em 24 horas foi registrado em 9 de ju­nho, de 726. O anterior era de 1º de junho, de 667. Em dezembro, a cidade teve 1.498 contágios, contra 703 de novembro (o menor volume desde abril de 2020, no início da pandemia), 795 a mais no mês passado, alta de 113,1%.

O mês com mais casos da pan­demia é maio do ano passado, com 12.099, média de 390 a cada 24 horas. O recorde de 2020 pertence a julho (8.626). Os meses com menos casos são março (88, a pandemia começou em meados do mês na cidade) e abril (223) do ano passado.

A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus em Ribeirão Preto começou o ano em alta, superou a casa de 1, ultrapassou 1,30 e nesta sexta-feira (14) era de 1,35, uma das mais altas de toda a pandemia. Significa que 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 135.

Chegou a 0,56 em setembro e oscilou entre 0,60 e 0,90 até dezembro. Ontem ocupava o ter­ceiro lugar do ranking paulista, atrás da Rt da capital (1,48) e da taxa de Araraquara (1,47). O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.

A Secretaria Municipal de Saúde reativou o Polo Covid-19. A tenda montada na Unidade de Pronto Atendimento Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste, avenida Treze de Maio nº 353, Jardim Paulista) vai analisar casos suspeitos de coronavírus e síndrome gripal.

Isso ocorre principalmente por causa da nova cepa variante do Sars-CoV-2, a Ômicron, e da cepa H3N2 do vírus influenza. Segundo o boletim, em dezembro foram confirmados 1.466 casos de síndrome gripal na cidade (média diária de 42), contra 3.815 em 13 dias de janeiro (média de 293 a cada dia). A alta é de 160,2%. São 2.349 a mais em 2022.

Dados da Secretaria Municipal da Saúde apontam que, em todo o mês de dezembro do ano passa­do, 6.668 pessoas realizaram o teste RT-PCR de covid-19 (média de 215 por dia). No entanto, em dez dias de janeiro, foram 8.304 coletas (830 a cada 24 horas), alta de 24,5% e 1.636 a mais.

Além disso, houve aumento nos testes rápidos entre os meses, passando de 1.263 para 1.282, aumento de 1,5% e 19 a mais em dez dias de janeiro. A cidade tem sete casos e transmissão comuni­tária da variante Ômicron, além de seis ocorrências e circulação do vírus H3N2 da gripe influenza.

Dos casos confirmados, três pa­cientes não saíram de Ribeirão Preto e negaram contato com viajantes ou outras pessoas in­fectadas, o que caracterizaria a transmissão comunitária. Ainda segundo o boletim, em dezem­bro foram confirmados 32 casos de síndrome respiratória aguda grave na cidade. Em janeiro são 59, aumento de 84,4% e 27 a mais. No ano passado todo, 6.014 pacientes foram diagnos­ticados com Srag.

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