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Mortes por covid sobem a 3.025

JOSÉ CRUZ/AG.BR.

Ribeirão Preto anunciou mais cinco mortes por co­vid-19, segundo o boletim epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, divulga­do nesta sexta-feira, 7 de janei­ro, o primeiro de 2022. As víti­mas são quatro homens, de 59, 73, 75 e 90 anos, e uma mulher de 78 anos. Eles faleceram en­tre 30 de dezembro e a última quarta-feira (5).

Todos tinham problemas graves de saúde. A pasta pas­sou a emitir relatórios sema­nais por causa da tendência de estabilidade no número de casos, internações e óbitos causados pela doença. A pe­riodicidade diária será resta­belecida imediatamente caso seja necessário.

Mais de três mil mortes
A cidade já ultrapassou a barreira de três mil vítimas e agora soma 3.025. Apesar do avanço da vacinação, a propa­gação da doença voltou a pre­ocupar por causa da variante Ômicron. Já são nove óbitos em dezembro do ano passado, ape­sar de o boletim apontar três.

Janeiro de 2022 já tem três vítimas fatais, mas apenas uma foi contabilizada. No­vembro fechou com 16 mortes, mas somente doze foram com­putadas no boletim. É o me­nor volume do ano e o mais baixo desde abril de 2020. Na época, onze pessoas morre­ram de covid-19, segundo os dados oficiais, mas a pande­mia estava no começo.

Março do ano passado é o mês com mais óbitos na pandemia. São 402, média de 13 por dia. O recorde de 2020 pertence a julho (244). O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 14 de junho do ano passado, de 36. O re­corde de óbitos em 24 horas é de 3 de junho, de 26 óbitos.

Óbitos ano a ano
O total de mortes por co­vid-19 no ano passado, de 1.979, já é 89,4% superior ao registrado em 2020 (de mar­ço a dezembro), de 1.045. São 934 a mais. Há um óbito em 2022. De 26 de março de 2020, data do primeiro caso fatal, a 15 de janeiro do ano passado, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. Atingiu essa marca em 17 de maio.

Para chegar a três mil fo­ram 193 dias, em, 26 de no­vembro do ano passado. Os meses com menos falecimen­tos são março de 2020 (pois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalida­de da pandemia é de 2,6% e em 2021 ficou em 2,7%. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.682 homens (55,6%) e 1.343 mulheres (44,4%).

Dados do Brasil e do Estado
O Brasil soma 619.822 mor­tes por covid-19 e 22.450.222 casos de coronavírus desde o início da pandemia. Já o Es­tado de São Paulo contabili­za 155.341 óbitos e 4.467.399 contágios confirmados desde fevereiro do ano passado. A taxa de letalidade da doença é de 2,8% no país e de 3,5% em território paulista.

A prefeitura de Aparecida de Goiânia, cidade da região metropolitana da capital de Goiás, registrou a primeira morte pela variante Ômicron no Brasil. A primeira vítima da variante é um homem de 68 anos, portador de doença pulmonar obstrutiva crônica e hipertensão arterial. Ele es­tava internado em uma uni­dade hospitalar da cidade e morreu na quinta-feira (6).

Cidade soma mais 1.208 casos de covid
Ribeirão Preto anunciou 1.208 casos de coronavírus em uma semana – cerca de um a cada oito minutos e 32 segundos – e o número de pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 na cidade ul­trapassou a barreira de 115 mil. Nesta sexta-feira, 7 de janeiro, saltou para 115.627, alta de 1,1% em relação aos 114.419 do relatório de 30 de dezembro.

Janeiro já tem 796 casos – Somente em seis dias de janeiro a cidade soma 796 casos de covid, média de quase 114 por dia. Em 2021, Ribeirão Preto registrou mais de 72 mil casos confirmados. São 72.854, alta de 73,4% em relação aos 41.977 de 2020, ou 30.877 a mais. A quantidade total de pessoas infectadas equivale a 16,1% da população da cidade, de 720.116 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O recorde de infecções em 24 horas foi registrado em 9 de junho, de 726. O anterior era de 1º de junho, de 667. Em dezem­bro, a cidade teve 1.409 contá­gios, contra 703 de novembro (o menor volume desde abril de 2020, no início da pandemia), 706 a mais no mês passado, alta de 100,4%.

O mês com mais casos da pan­demia é maio do ano passado, com 12.099, média de 390 a cada 24 horas. O recorde de 2020 pertence a julho (8.626). Os meses com menos casos são março (88, a pandemia começou em meados do mês na cidade) e abril (223) do ano passado.

A taxa de transmissão (Rt) do coronavírus em Ribeirão Preto começou o ano em alta, superou a casa de 1 e nesta sexta-feira (7) estabilizou em 1,12, no ter­ceiro lugar do ranking paulista, atrás da capital (1,20) e de Araraquara (1,15). Significa que 100 pessoas podem transmitir a doença para outras 112. O limite considerado aceitável pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 1,00.

A Secretaria Municipal de Saúde anunciou na quarta-feira (5) a reativação do Polo Covid-19. A tenda montada na Unidade de Pronto Atendimento Doutor Luis Atílio Losi Viana (UPA Leste, avenida Treze de Maio nº 353, Jardim Paulista) vai analisar casos suspeitos de coronavírus e síndrome gripal.

A pasta ressalta ainda que reforçou a escala de médicos clínicos em todos os postos que atendem casos de urgên­cia e emergência. A cidade tem sete casos e transmissão comunitária da variante Ômi­cron, além de seis ocorrências e circulação do vírus H3N2 da gripe influenza.

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