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Mortes por covid passam de 2 mil

Ribeirão Preto registrou mais 17 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemio­lógico da Secretaria Municipal da Saúde, e a cidade ultrapassou a marca de dois mil falecimen­tos. Nesta segunda-feira, 17 de maio, o número de vítimas fatais em decorrência da doença su­biu para 2.008, alta de 0,9% em relação às 1.991 computadas até sexta-feira (14).

São 330 óbitos em abril, onze a cada 24 horas, mas o bo­letim aponta 182 ocorrências oficiais. Ribeirão Preto fechou março com 386 mortes por co­vid-19, segundo o boletim. São doze falecimentos por dia, o mês com mais vítimas fatais da pandemia – ultrapassou julho do ano passado (244). Janeiro soma 172. Em maio já são 109, sete por dia, mas há apenas 16 registros oficiais.

São 209 casos em feverei­ro. O recorde de falecimentos anunciados em um único bo­letim pertence a 6 de abril, de 32 óbitos. Antes era de 29 de março, quando foram divul­gadas mais 28 vítimas fatais, mesma quantidade de 23 de abril. O de 13 de abril, de 27, é o terceiro maior volume. No total, são 1.043 mortes do ano passado e 965 de 2021.

O recorde de falecimentos em 24 horas é de 1º de abril, com 23 óbitos, contra 19 do dia 14. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13. O número de mor­tes dobrou em quatro meses, uma velocidade 2,5 vezes mais rápida do que quando atingiu o primeiro milhar de vítimas.

De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 janeiro deste ano, data da mi­lésima morte, foram 297 dias. Agora, 122 dias, segundo da­dos do boletim epidemiológi­co da Secretaria Municipal de Saúde. As ocorrências fatais do último boletim foram registra­das entre 8 de maio e o último domingo (16). As vítimas são oito homens e nove mulheres com idade entre 43 e 88 anos.

Dez pacientes estavam in­ternados em hospitais públicos e quatro morreram em institui­ções particulares. A secretaria investiga se uma mulher de 54 anos sofria de algum problema de saúde. Três senhoras, de 56, 76 e 84 anos, não tinham co­morbidades. As outras pessoas eram portadoras de doenças graves. Nove estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.

A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 3 e 9 de maio, ocorreram 59 falecimentos na cidade, cer­ca de um a cada duas horas e 51 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 10 e 16 de maio, foram confirmados mais 42 óbitos, um a cada quatro horas, recuo de 28,8% e 17 casos a menos.

Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendên­cia também é de queda. Entre 19 de abril e 2 de maio foram 126 mortes, uma a cada duas horas e 40 minutos. Entre 3 e 16 de maio a cidade registrou 101 óbitos, cerca de um a cada três horas e 20 minutos, 25 a menos e recuo de 19,8% em re­lação ao período anterior. São 227 no total de 28 dias.

Os meses com menos fa­lecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribei­rão Preto) e abril do ano passa­do (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu para 2,7% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fe­vereiro e 4,1% em março, 2,6% em abril e já em 0,5% em maio.

A média neste ano subiu de 2,5% para 2,7% em mar­ço e em abril passou de 2,8% para 2,9%, e segue neste pata­mar, acima dos índices regio­nal (2,6%), mundial (2,1%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de in­cidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, na quarta-feira, 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apon­tava 5,62.

Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.106 homens (55,1%) e 902 mulheres (44,9%). A mais jovem em toda a pandemia é uma me­nina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro (a meni­na de 7 anos que morreu em 18 de janeiro é a segunda) e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês deste ano.

O município de Ribeirão Preto superou a marca de 75,2 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta sema­na – são 75.265. O Boletim Epidemiológico do Departa­mento de Vigilância em Saú­de contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnósti­co da doença.

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