Ribeirão Preto registrou mais 15 mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde, e, neste ritmo, a cidade pode ultrapassar a marca de 2.500 óbitos até meados de julho. Nesta segunda-feira, 21 de junho, o número de vítimas fatais em decorrência da doença superou 2.460 e chegou a 2.466, alta de 0,6% em relação às 2.451 computadas até sexta-feira (18).
Maio terminou com 323 mortes, dez por dia, e há 322 registros oficiais. Já é o terceiro mês com mais mortes da pandemia, atrás de março (399, quase 13 por dia, o período com mais óbitos) e abril (330) deste ano – o boletim aponta 279 ocorrências oficiais. O recorde do ano passado pertence a julho (244).
São 244 mortes em junho, doze por dia, mas apenas 41 aparecem no balanço oficial. Janeiro soma 172. São 209 casos em fevereiro. O recorde de falecimentos anunciados em um único boletim pertence a 14 de junho, de 36. Superou o de 8 de junho, de 33 óbitos. Antes era de 6 de abril, de 32 vítimas fatais.
O total de mortes por covid-19 em menos de seis meses de 2021, de 1.422, já é 36,2% superior ao registrado em nove meses do ano passado (de março a dezembro), de 1.044 óbitos. São 378 a mais. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 3 de junho, de 25 óbitos, contra 23 de 1º de abril. Antes da segunda onda de covid-19 era de 24 de julho de 2020, de 13.
De 26 de março de 2020, data do primeiro óbito, a 15 de janeiro deste ano, data da milésima morte, foram 297 dias. Para chegar a dois mil foram 122 dias. As ocorrências fatais do último boletim foram registradas entre 15 de junho e o último domingo (20). As vítimas são nove homens e seis mulheres com idades entre 34 e 96 anos.
Dez pacientes estavam internados em hospitais públicos e cinco morreram em instituições particulares. A secretaria investiga se uma mulher de 34 anos e um homem de 47 anos sofriam de algum problema de saúde. Três senhores, de 43, 51 e 53 anos, e uma senhora de 50 anos não tinham comorbidades. Outras nove pessoas eram portadoras de doenças graves. Oito estavam na faixa etária abaixo de 60 anos.
A tendência é de queda na comparação semanal. Entre 7 e 13 de junho ocorreram 99 falecimentos na cidade, cerca de um falecimento a cada uma hora e 42 minutos. Nos sete dias subsequentes, entre 14 e 20 de junho, foram confirmados mais 43 óbitos, um a cada três horas e 54 minutos, recuo de 56,6% e 56 casos a menos.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência também é de queda. Entre 24 de maio e 6 de junho foram 201 mortes, um falecimento a uma hora e 40 minutos. Entre 7 e 20 de junho a cidade registrou 142 óbitos, cerca de um a cada duas horas e 22 minutos, 59 a menos e recuo de 29,4% em relação ao período anterior. São 343 no total de 28 dias.
Os meses com menos falecimentos são março de 2020 (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril do ano passado (onze). A taxa de letalidade da pandemia subiu de 2,7% para 2,8% – chegou a 4,9% em abril e a 5,3% em maio do ano passado. Neste ano, até agora, a taxa era de 2% em janeiro, 4,2% em fevereiro e 4,2% em março, 3,7% em abril e chegou a 3% em maio e já está em 0,7% em junho.
A média neste ano subiu agora de 2,5% para 2,7% em março, em abril passou de 2,8% para 2,9%, e agora em maio está em 3%, acima dos índices regional (2,6%), mundial (2,2%) e nacional (2,8%) e abaixo do estadual (3,4%). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias por 100 mil habitantes estava em 16,58 em 30 de abril, em 5 de maio, estava em 14,89, no dia 6 era de 14,05 e em 7 de maio recuou para 12,92. Em 1º de março apontava 5,62.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 1.369 homens (55,5%) e 1.097 mulheres (44,5%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de seis meses que faleceu em 12 de junho. A menina de três anos que morreu em 1º de junho deste ano é a segunda. A mais idosa é uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 de fevereiro de 2021.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 89,1 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 89.175. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.