Tribuna Ribeirão
Saúde

Mortes por covid disparam em RP

REUTERS

Ribeirão Preto registrou mais quatro mortes por co­vid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divul­gado nesta quinta-feira, 7 de janeiro, e está perto de ultra­passar 980 óbitos. O número de vítimas fatais em decor­rência da doença na cidade subiu de 972 para 976, alta de 0,4% em comparação com os dados de quarta-feira (6).

O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de ju­lho, com 13. Os óbitos ocor­reram em um período de 72 horas, entre segunda-feira (4) e anteontem. São três ho­mens e uma mulher com ida­des entre 79 e 94 anos. Dois pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois, em instituições particulares. Os quatro pacientes eram portadores de doenças renal e neurológica crônicas, dia­betes mellitus, hipertensão artéria e hipotireoidismo.

A tendência não só é de alta na comparação semanal como quase dobrou nos últi­mos sete dias. Entre 24 e 30 de dezembro, ocorreram dez fale­cimentos na cidade, média de aproximadamente um a cada 17 horas. Nos sete dias subse­quentes, entre 31 de dezembro e 6 de janeiro, foram confir­mados 19 óbitos. A média é de aproximadamente um a cada nove horas, aumento de 90%, nove caso a mais.

São 29 mortes em duas se­manas. Há o registro de 33 óbi­tos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 40 falecimentos em de­zembro, mas 57 pessoas mor­reram entre os dias 1º e 31. Ou seja, no mês passado foram 16 mortes a mais, alta de 39% em comparação com o anterior.

Em novembro, foram sete dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. Em dezem­bro, são três até agora. Janeiro já soma 17 falecimentos, qua­se três por dia. A média móvel das últimas semanas superou 15 mortes, o que não aconte­cia havia mais de três meses. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais.

O boletim indica 61 mortes em outubro, mas 103 ocorre­ram no mês. O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia co­meçou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade segue em 2,4% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,2%).

A mais baixa até agora é a de dezembro, de 0,6%, se­guida pela de novembro, de 0,9%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro.

A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pande­mia está com média de 127,8 este mês (era de 123,7 em no­vembro). As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6), dezembro (0,7 e novembro 3,7). Em outubro ficou em 8,4. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,6 de junho, 24,9 de agosto e 19,1 de setembro.

A taxa de incidência de óbitos disparou de 2,95 por 100 mil habitantes no dia 21 de dezembro para 3,51 no dia 30. Era de 1,69 no fim de novembro. Por sexo, as víti­mas da covid-19 são 541 ho­mens (55,4%) e 435 mulheres (44,6%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que fale­ceu no dia 20 de junho.

O município de Ribei­rão Preto superou a marca de 40,4 mil pacientes infec­tados pelo Sars-CoV-2 nes­ta semana – são 40.496. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.

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