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Mortes por covid chegam a 841

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A Secretaria Municipal da Saúde confirmou mais quatro mortes por covid-19 em 72 horas, segundo o Boletim Epi­demiológico divulgado nesta segunda-feira, 26 de outubro, que inclui também os dados de sábado (24) e domingo (25). Ribeirão Preto ultrapassou 840 falecimentos em decorrência da doença e chegou a 841, alta de 0,5% em relação aos 837 de sexta-feira (23).

Os óbitos ocorreram entre quarta-feira (21) e sábado. So­bre a evolução das mortes por covid-19 na cidade, a tendên­cia é de queda na comparação semanal. Entre 12 e 18 de ou­tubro, ocorreram 22 mortes na cidade, média de três faleci­mentos por dia. Nos sete dias subsequentes, entre 19 e 25 de outubro, foram confirmados mais 15 óbitos com a atualiza­ção de ontem.

A média diária é de dois – um a cada doze horas. A que­da chega a 31,8%, com sete vítimas fatais a menos. No dia 12 não houve falecimento. Isso não acontecia desde 28 de maio, mas pode mudar com a atualização do boletim.

A média móvel da última semana, de 15 óbitos, é a mais baixa da pandemia, mas este número pode mudar com a atualização diária.

Antes, a média mais bai­xa fora constatada na semana de 30 de maio a 5 de junho, quando estava em 16 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 falecimentos. O dia com mais óbitos confirmados ainda é 4 de agosto, quando a pasta anunciou 18 falecimentos. O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13.

O município superou 30,6 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 – são 30.625. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diag­nóstico da doença. O balanço da pasta traz 242 falecimentos em julho. Tem ainda 207 de ju­nho, 66 de maio, onze de abril, dois de março e 177 de agosto, mas 198 pessoas morreram.

Segundo o boletim, 116 pessoas faleceram em setem­bro, mas a cidade fechou o mês com 166 mortes, cinco por dia. Há registro de 23 mortes em outubro, mas 84 óbitos ocorreram neste mês, três por dia. A taxa de leta­lidade recuou para 2,7% – chegou a 5,3% em abril e em maio. A mais baixa até agora é a de setembro, com média de 1,3%, abaixo inclusive à taxa de março, de 2,1%. Em junho foi de 3,1%, em julho de 2,8% e em agosto, de 2,4%.

Está no mesmo patamar dos índices regional (2,7%), nacional (2,9%) e do mundial (2,7%), mas abaixo do estadual (3,5%). Duas das novas vítimas são do sexo masculino e duas, do feminino. Duas estavam internadas em hospitais públi­cos, uma em instituição parti­cular e uma faleceu em casa. Tinham entre 47 e 86 anos,

Por sexo, são 469 ho­mens (55,8%) e 372 mulheres (44,2%). A vítima mais jovem é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no 20 do mesmo mês. Setecentas e setenta e três tinham alguma comorbidade (91,9%).

Um senhor de 76 anos, um homem de 41, outros dois de 42, uma mulher de 55, um senhor e uma senhora de 65, um munícipe de 75, um idoso de 79 e uma idosa de 90 anos não tinham doenças preexis­tentes (1,2%) e 58 casos estão sob investigação (6,9%). Cento e trinta e cinco pessoas tinham menos de 60 anos (16%) e 706 eram sexagenárias, septuage­nárias, octogenárias, nonage­nárias ou centenárias (84%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre de 5 a 9 anos (um, 0,1%), 20 a 29 anos (cinco mortes, 0,6%), de 30 e 39 anos (19, ou 2,3%), de 40 a 49 anos (32 óbitos, 3,8%), entre 50 e 59 anos (79, ou 9,4%), entre 60 e 69 anos (170, ou 20,2%), de 70 a 79 anos (236, ou 28%), de 80 a 89 anos (221, ou 26,3%) e de 90 anos ou mais (78, ou 9,3%).

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