Ribeirão Preto registrou mais doze mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quarta-feira, 10 de março, e ultrapassou a marca de 1.300 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença subiu para 1.303. A alta é de 1,2% em relação aos 1.291 falecimentos computados até terça-feira (9).
São 1.042 do ano passado e 261 de 2021. O recorde de falecimentos em 24 horas agora é de 25 de fevereiro, com 14 óbitos. Antes era de 24 de julho, de 13. Duas mortes do novo boletim ocorreram em 3 e 27 de fevereiro. As demais doze pessoas faleceram entre o dia 1º de março e o último sábado (6). As vítimas são cinco homens e sete mulheres com idades entre 51 e 95 anos.
Cinco pacientes estavam internados em hospitais públicos e sete em instituições particulares. A secretaria investiga se uma mulher de 57 anos e um senhor de 72 sofriam de problemas graves de saúde. As outras dez vítimas tinham comorbidades. Eram portadoras de doenças cardiovascular e neurológica crônicas, diabetes mellitus, neoplasia, obesidade e hipertensão arterial.
A tendência é de estabilidade na comparação semanal. Entre 24 de fevereiro e 2 de março, ocorreram 42 falecimentos na cidade, um a cada quatro horas. Nos sete dias subsequentes, entre 3 e 9 de março, foram confirmados mais 42 óbitos, também um a cada quatro horas, sem variação.
Se comparação considerar o período de 14 dias, a tendência ainda é de alta. Entre 10 e 23 de fevereiro foram 49 mortes, uma a cada seis horas e 50 minutos. Entre 24 de fevereiro e 9 de março a cidade registrou 84 óbitos, um a cada quatro horas, 35 a mais e aumento de 71,4% em relação ao período anterior, 133 no total de 28 dias.
Janeiro já soma 168 falecimentos, cinco por dia, e dezembro tem 100 (três a cada 24 horas). São 133 casos fatais em fevereiro, quatro por dia, mas o boletim computou apenas 90 ocorrências. Há três ocorrências oficiais em março, mas 53 pessoas já faleceram este mês, cinco a cada 24 horas. Foram 37 mortes em novembro, mas os relatórios apontam 41.
A média móvel no início deste ano oscilou entre dez e 33 mortes. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho de 2020, de 59 vítimas fatais. O boletim indica 62 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244).
Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade continua em 2,5% – chegou a 5% em abril e a 5,3% em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), estadual (2,9%), nacional (2,5%) e do mundial (2,2%). Em dezembro estava em 1,6%, seguida pela de novembro, de 1,1 %.
Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,3% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro. Neste ano, até agora, a taxa de letalidade média é de 1,9% – era de 1,8% anteontem e de 1,7% na segunda-feira (8). A taxa de incidência de óbitos em 14 dias disparou e estava em 11,10 por 100 mil habitantes nesta terça-feira (9), ante 10,11 de segunda-feira (8). Era de 6,04 do dia 2 e 5,62 do dia 1º.
Por sexo, as vítimas da covid-19 são 701 homens (53,8%) e 602 mulheres (46,2%). A mais jovem em toda a pandemia é a menina de seis anos que morreu em 14 de fevereiro e a mais idosa, uma senhora de 102 anos que faleceu no dia 2 do mesmo mês.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 55,8 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 55.857. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.