Ribeirão Preto registrou mais cinco mortes por covid-19, segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal da Saúde divulgado nesta quarta-feira, 6 de janeiro, e ultrapassou 970 óbitos. O número de vítimas fatais em decorrência da doença na cidade subiu de 967 para 972, alta de 0,5% em comparação com os dados de terça-feira (5).
O recorde de mortes em 24 horas pertence a 24 de julho, com 13. Os óbitos ocorreram em um período de 72 horas, entre terça-feira e anteontem. São três homens e duas mulheres com idades entre 39 e 83 anos. Três pacientes estavam internados em hospitais públicos e dois, em instituições particulares.
A secretaria investiga um dos casos para saber se a vítima tinha comorbidades. Os outros quatro pacientes eram portadores de doenças cardiovascular, renal e neurológica crônicas, diabetes mellitus, hipertensão arterial, obesidade, hipotireoidismo e neoplasia. A tendência não só é de alta na comparação semanal como quase dobrou nos últimos sete dias.
Entre 23 e 29 de dezembro, ocorreram nove falecimentos na cidade, média de aproximadamente um a cada 19 horas. Nos sete dias subsequentes, entre 30 de dezembro e 5 de janeiro, foram confirmados 17 óbitos. A média é de aproximadamente um a cada nove horas, aumento de 88,9%, oito caso a mais.
São 26 mortes em duas semanas. Há o registro de 32 óbitos em novembro, apesar de os relatórios apontarem 41, um a cada 17 horas. O documento aponta 37 falecimentos em dezembro, mas 57 pessoas morreram entre os dias 1º e 31. Ou seja, no mês passado foram 16 mortes a mais, alta de 39% em comparação com o anterior.
Em novembro, foram sete dias sem óbitos, mas o quadro ainda pode mudar. Em dezembro, são três até agora. Janeiro já soma 13 falecimentos, mais der dois por dia, A média móvel das últimas semanas superou 15 mortes, o que não acontecia havia mais de três meses. A mais alta ainda pertence ao período de 18 a 24 de julho, de 59 vítimas fatais.
O boletim indica 61 mortes em outubro, mas 103 ocorreram no mês. O maior volume é de julho (244). Os meses com menos falecimentos são março (dois, a pandemia começou em meados do mês em Ribeirão Preto) e abril (onze). A taxa de letalidade segue em 2,4% – chegou a 5,3% em abril e em maio. Está no mesmo patamar dos índices regional (2,5%), nacional (2,5%) e do mundial (2,1%), mas abaixo do estadual (3,2%).
A mais baixa até agora é a de dezembro, de 0,6%, seguida pela de novembro, de 0,9%. Em outubro estava em 1,8%. Começou com 2,1% em março. Em junho chegou a 3,1%, foi a 2,8% em julho de, 2,7% em agosto e 2,5% em setembro, segundo dados de 20 de dezembro.
A taxa de mortalidade por 100 mil habitantes na pandemia está com média de 127,8 este mês (era de 123,7 em novembro). As mais baixas são de março (0,3), abril (1,6), dezembro (0,7 e novembro 3,7). Em outubro ficou em 8,4. A mais alta é de julho (34,7). As demais são 9,4 de maio, 29,6 de junho, 24,9 de agosto e 19,1 de setembro.
A taxa de incidência de óbitos disparou de 2,95 por 100 mil habitantes no dia 21 de dezembro para 3,51 no dia 30. Era de 1,69 no fim de novembro. Por sexo, as vítimas da covid-19 são 538 homens (55,3%) e 434 mulheres (44,7%). A mais jovem em toda a pandemia é um menino de oito anos que morreu em 19 de outubro e a mais idosa, uma senhora de 101 anos que faleceu no dia 20 de junho.
O município de Ribeirão Preto superou a marca de 40 mil pacientes infectados pelo Sars-CoV-2 nesta semana – são 40.323. O Boletim Epidemiológico do Departamento de Vigilância em Saúde contabiliza a data do início dos sintomas e do diagnóstico da doença.