Tribuna Ribeirão
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Mortes por covid-19 passam de 100

FLÁVIO LO SCALZO/REUTERS

Ribeirão Preto confirmou mais doze mortes por covid-19 em quatro dias, entre o feriado de sexta-feira (19), aniversário de 164 anos da cidade, e esta segunda-feira, 22 de junho, se­gundo o Boletim Epidemioló­gico divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde – seis óbi­tos foram anunciados nas últi­mas 24 horas, um a cada 240 minutos. Eram 95 até domingo (21) e 89 até quinta-feira (18), antes do feriadão.

A cidade já passou de uma centena de mortes e agora soma 101 óbitos em decorrência do novo coronavírus. O municí­pio tem 3.600 pacientes com diagnóstico de Sars-CoV-2. Em uma semana, desde o dia 16, a covid-19 já fez 18 vítimas fatais em Ribeirão Preto. Em junho, segundo dados da secretaria, já são 36 falecimentos por causa doença – tem mais 54 de maio, nove de abril e dois de março.

A taxa de letalidade está em 2,8%, inferior aos índices regio­nal (3,4%), estadual (5,7%), na­cional (4,6%) e mundial (5,3%). Segundo o Boletim Epidemioló­gico do Departamento de Vigi­lância em Saúde, nove das doze últimas vítimas estavam inter­nadas em hospitais públicos e três em instituições particulares. São sete do sexo masculino e cinco do feminino.

Nesta segunda-feira, a se­cretaria anunciou a morte de um homem de 56 anos porta­dor de doença cardiovascular crônica, que morreu na quin­ta-feira (18). Na sexta-feira (19) foram mais dois óbitos, de duas senhora, uma de 85 anos com doença cardiovascular crônica e hipertensão arterial e outra de 79, portadora de doença cardio­vascular crônica.

No sábado (20), um idoso de 86 anos morreu de covid-19, mas a Secretaria Municipal da Saúde ainda investiga se ele possuía alguma comorbidade. No domingo, dia 21, mais duas mortes, de uma senhora de 90 anos com doença cardiovascu­lar crônica e diabetes mellitus e de um homem de 64 anos, por­tador de doença cardiovascular crônica, diabetes mellitus, doen­ça neurológica crônica e hiper­tensão arterial.

Por sexo, são 55 ho­mens (54,45%) e 40 mulheres (45,55%). A vítima mais jovem é a garota de 24 anos com neopla­sia e a mais idosa é uma senho­ra de 99 anos. Noventa e quatro tinham alguma comorbidade como doença cardiovascular, crônica, diabetes, obesidade, hipertensão arterial, Mal de Chagas, pneumopatia, doença neurológica crônica, imunode­ficiência e doença renal crônica, entre outras (93,06%).

Um homem de 76 anos não tinha doença autoimune (1%) e seis casos estão sob investigação (5,94%). Quinze pessoas tinham menos de 60 anos (14,8%) e 86 eram sexagenárias, septuagená­rias, octogenárias ou nonagená­rias (85,2%).

Por idade, os óbitos estão distribuídos entre 20 a 29 anos (uma morte, 1%), de 30 e 39 anos (três, 3%), de 40 a 49 anos (três, 3%), entre 50 e 59 anos (nove, 8,9%), entre 60 e 69 anos (dezenove, 18,8%), de 70 a 79 anos (29, ou 28,7%), de 80 a 89 anos (27, ou 26,7%) e de 90 anos ou mais (dez, 9,9%).

Segundo o boletim, a divisão dos óbitos por fatores de risco indica que a maioria das vítimas tinha doença cardiovascular crônica (48 pacientes, 47,5%).

Também eram portadores de diabetes mellitus (28 pesso­as, 27,7%) e hipertensão arterial (24, ou 23,8%)

Também tinham doença neurológica crônica (20, ou 19,8%), doença pulmonar crô­nica (oito, 7,9%), neoplasia (sete, 6,9%), obesidade (cinco, 5%), doença renal crônica (quatro, 4%), doença hepática crônica (três, 3%) e doença hematológi­ca crônica (uma, 1%)

Algumas eram portadoras de doença de Chagas (uma, 1%), asma (uma, 1%), síndrome me­tabólica (uma, 1%) e esquizofre­nia (uma, 1%). Seis óbitos ainda estão em investigação. Os nú­meros superam os 100% porque a maioria das 101 vítimas tinha duas ou mais comorbidades.

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