Tribuna Ribeirão
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Mortes por covid-19 no país já passam de 200

O Ministério da Saúde di­vulgou, no final da tarde desta terça-feira, 31 de março, que o número de mortes em razão do novo coronavírus chegou a 201 no Brasil, um aumento de 26% em relação a segunda-fei­ra (30), quando foram registra­dos 159 óbitos. Porém, à noite, até as 20h45, as secretarias es­taduais atualizaram as infor­mações e o número de vítimas fatais subiu para 202.

O governo do Amazonas confirmou a terceira morte no estado e em Minas Gerais foi constatada o segunda óbito pela doença. A primeira mor­te também foi confirmada em Alagoas. No começo da tarde, a Paraíba confirmou a primei­ra vítima fatal. O Distrito Fede­ral registra três casos de óbito por covid-19 e o Mato Grosso do Sul teve seu primeiro caso. Pernambuco confirmou sete mortes. São Paulo registra 136 mortes e o Rio de Janeiro tem 23 casos fatais da doença.

O número de novas mortes, 43, é o maior da série histórica – até então tinha sido de 23, na segunda-feira (30). Em relação ao perfil, 41,4% eram mulheres e 68,6%, homens. Em relação à idade, 89% estavam na faixa acima de 60 anos. Em relação às complicações de saúde, a maioria (107) apresentavam cardiopatia, 75 tinham diabe­tes, 33 pneumopatia e 22 algu­ma condição neurológica.

Já os casos confirmados sa­íram de 4.579 para 5.717. O re­sultado de novas 1.138 pessoas infectadas em um dia foi mais que o dobro do maior regis­trado até agora, de 502 novos casos no dia 27 de março, com alta de 24,85%. Porém, à noi­te, as secretarias estaduais de Saúde atualizaram as informa­ções e o número de pacientes com coronavírus (Sars-Cov-2) chegou a 5.805, acréscimo de 1.226 em relação ao dia ante­rior, aumento de 26,77%.

Segundo o balanço do mi­nistério, São Paulo tem mais casos (2.339), seguido por Rio de Janeiro (708), Ceará (390), Distrito Federal (332) e Minas Gerais (275). A menor inci­dência está em estados da Re­gião Norte, como Rondônia (oito), Amapá (10), Tocantins (11) e Roraima (16). O índice de letalidade, que estava abai­xo de 2% no final de semana, ficou em 3,5% no balanço de ontem, o mesmo registrado na segunda-feira. As hospitaliza­ções saíram de 757 para 1.075.

Manutenção do isolamento
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, argu­mentou que a pandemia não entrou na curva ascendente porque houve “conscientiza­ção de todo mundo”. Mas a situação reflete a dinâmica de 14 dias atrás. “Não temos nem sete dias que estamos ficando em casa. Por isso que é im­portante manter”, defendeu. Ele reforçou a importância das medidas de isolamento social, mas acrescentou que o governo discute as condições para uma movimentação de abertura, o que chamou de “condicionantes”.

Entre elas, o abastecimen­to dos profissionais de saúde com equipamentos de pro­teção individual (EPIs), que ainda são insuficientes, de acordo com levantamentos que vêm sendo realizados por entidades como o Con­selho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribu­nal Federal, decidiu nesta ter­ça-feira, 31 de março, proibir que o governo federal veicule qualquer campanha que pre­gue que “O Brasil não pode parar”, que sugira que a po­pulação deve retornar às suas atividades ou que minimize os riscos da pandemia do novo coronavírus para a saúde e a vida da população.

Ao avaliar que a situação é “gravíssima” e que “não há qualquer dúvida” de que a in­fecção por covid-19 representa uma ameaça à saúde e à vida da população, Barroso aco­lheu pedido da Rede Susten­tabilidade contra uma cam­panha intitulada “O Brasil não pode parar”. Para o mi­nistro, uma peça publicitária nesse sentido não está volta­da para “informar, educar ou orientar socialmente” no inte­resse da população, e sim para desinformar as pessoas.

Força Nacional
Equipes da Força Nacional de Segurança Pública vão par­ticipar das ações de prevenção e combate à pandemia do novo coronavírus em todo o país. A autorização do Ministério da Justiça e Segurança Pública para que parte do efetivo da tropa seja empregada no apoio às ações do Ministério da Saú­de foi publicada em edição ex­tra do Diário Oficial da União desta segunda-feira (30).

A Portaria nº 151 estabe­lece que a Força Nacional po­derá ajudar os profissionais da área de saúde para que possam atender, com segurança, as pessoas com suspeita de esta­rem infectadas pela covid-19. Os agentes também pode­rão reforçar, nos estados e no Distrito Federal, as medidas policiais de segurança, que ga­rantam o funcionamento dos centros de saúde (hospitais, UPAs etc.), a distribuição e o armazenamento de insumos médicos e farmacêucos, de gê­neros alimentícios e de produ­tos de higiene.

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