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Mortes no trânsito sobem no trimestre

JF PIMENTA/ARQUIVO

Ribeirão Preto começou 2022 com alta no número de mortes em decorrência de aci­dentes de trânsito. Segundo dados divulgados pelo Movi­mento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), a ci­dade registrou nove óbitos em janeiro, seis em fevereiro e oito em março, dois a mais no mês passado e aumento de 33,33% em relação ao anterior.

Na comparação com mar­ço do ano passado, quando cinco pessoas morreram no trânsito de Ribeirão Preto, a alta chega a 60%. São três mortes a mais. Já são 23 óbitos no primeiro trimestre deste ano, contra 16 do mesmo pe­ríodo do ano passado, alta de 43,75% e sete casos a mais. Em outubro (nove), novem­bro (oito) e dezembro (sete) foram registrados 24 óbitos.

Neste caso, a queda é de 4,16%, um caso a menos nos três primeiros meses de 2022. Entre 1º de janeiro e 31 de março, dez motociclistas mor­reram na cidade (43,48%). A lista traz ainda quatro pedes­tres (17,39%) e cinco pessoas que estavam de carro (21,74%) e quatro ciclistas (17,39%). Treze chegaram a ser socorri­das (56,52%) e dez morreram no local do acidente (43,48%).

As vítimas são 18 ho­mens (78,26%) e cinco mu­lheres (21,74%). Oito ca­sos ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (34,78%), doze em vias munici­pais (52,18%) e três casos ainda não têm identificação de local (13,04%). Sete tinham entre 18 e 39 anos, seis estavam na faixa de 40 a 49 anos, cinco tinham entre 50 e 64 anos e cinco es­tavam acima de 65 anos.

O ano passado começou com duas mortes no trânsito de Ribeirão Preto, em janeiro, disparou para nove em feve­reiro, recuou para cinco em março, permaneceu em cinco em abril, subiu para sete em maio, voltou para cinco em junho, avançou para oito em julho, disparou para doze em agosto, para seis em setembro, para nove em outubro, caiu para oito em novembro e em dezembro voltou para sete.

De acordo com o balanço anual, ocorreram 83 óbitos em Ribeirão Preto no ano passado, contra 72 do perío­do anterior, avanço de 15,3%, onze a mais. Lembrando que, no primeiro bimestre de 2020, Ribeirão Preto ainda não estava sob os efeitos das medidas restritivas impostas pela pandemia de coronaví­rus – as regras mais rígidas da quarentena começaram a valer no final de março.

Entre 1º de janeiro e 31 de dezembro do ano passado, 50 motociclistas morreram na cidade (60,24%), além de 13 pedestres (15,67%) e seis ci­clistas (7,23%). Nove pessoas estavam de carro (10,84%) e uma de caminhão (1,20%). Não há informação sobre quatro casos (4,82%).

Quarenta e seis vítimas morreram nos locais do aci­dente (55,42%). Trinta e quatro chegaram a ser socorridas, mas não resistiram (40,96%). Três ocorrências não têm identifi­cação de local (3,62%). As ví­timas são 61 homens (73,49%) e 22 mulheres (26,51%) com idades entre zero e 74 anos.

Cinquenta e um casos ocorreram em vias munici­pais (61,45%), 26 em rodovias dentro do perímetro urbano (31,33%) e os locais de seis óbitos não foram disponibili­zados (7,22%). O Infosiga-SP atualizou os dados dos últimos anos e constatou que o núme­ro de vítimas fatais em decor­rência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019. Foram 72 óbitos contra 71 no perímetro urbano da cidade – a malha viária é com­posta por mais de 1,5 mil qui­lômetros de vias municipais e também de rodovias concedi­das pelo Estado –, um a mais em 2020 e alta de 1,4%.

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