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Mortes no trânsito recuam em 2023  

Foram 82 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior, 19 a menos e queda de 18,81% 

Os motociclistas são as principais vítimas fatais do trânsito de Ribeirão Preto: no ano passado, 35 estavam de motocicleta (42,68%), aponta o Infosiga (Max Gallão Mesquita)

Balanço divulgado pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), mostra queda no total de mortes registradas em Ribeirão Preto no ano passado, em comparação com 2022. Em dezembro, porém, as ocorrências com vítimas fatais cresceram em relação ao mesmo período do ano passado e em relação a novembro.  
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Foram 82 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior – pela primeira vez um placar centenário –, 19 a menos e queda de 18,81%. A média atual é de aproximadamente um caso fatal a cada 107 horas (cerca de quatro dias e meio).  
 
Em dezembro, a cidade seis óbitos, contra quatro de novembro, alta de 50% e dois casos a mais. Em relação a dezembro do ano passado, quando duas pessoas morreram nas vias da cidade, a alta é de 200%, quatro a mais. Neste ano ainda foram registradas 14 mortes em outubro (recorde de 2023) e onze em setembro. 
 
Ainda houve quatro em agosto, duas em julho, duas em junho, dez óbitos em maio, três em abril, nove em março, dez em fevereiro e sete em janeiro. Segundo o Infosiga-SP, em 2022 foram nove mortes no primeiro mês, seis no segundo, oito no terceiro, 14 no quarto, oito no quinto, sete no sexto, dez no sétimo, 15 no oitavo, doze no nono, três no décimo e sete no 11º, além de duas em dezembro. 
 
Perfil Os motociclistas são as principais vítimas fatais. No ano passado, 35 estavam de motocicleta (42,68%), outras 18 de carro (21,95%), quatro de caminhão (4,88%), 16 eram pedestres (19,51%), quatro eram ciclistas (4,88%) e cinco não foram identificadas (6,10%). Quarenta e quatro chegaram a ser socorridas para hospitais e unidades de saúde (53,66%), 35 morreram no local do acidente (42,68%), duas faleceram em outros pontos (2,44%) e uma não têm identificação de local (1,22%).  
 
Sessenta e nove vítimas são homens (84,15%) e 13 são mulheres (15,85%). Vinte e três mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (28,05%). Outras 52 foram registradas em vias municipais (63,41%) e sete ainda não têm identificação de local (8,54%).  
 
Sem vítimas Segundo o Infosiga, Ribeirão Preto registrou 468 casos sem vítimas fatais em dezembro, ante 457 de setembro, aumento de 2,41% e onze casos a mais. Em relação ao mesmo mês de 2022, quando houve 409 sinistros, o aumento é de 14,43%. São 59 a mais. O pico do ano ocorreu em julho: 504. O menor índice é de janeiro: 310 
 
Fechou 2023 com 5.289 ocorrências, contra 4.283 de 2022, alta de 23,49%. São 1.006 a mais, mais de 14 por dia, um a cada uma hora e 40 minutos, aproximadamente. De acordo com o Infosiga, no ano passado, 4.702 acidentes foram registrados em vias municipais (88,9%), outros 491 em rodovias (9,28%) e 96 não têm local definido (1,82%).  
 
Ribeirão Preto registrou 4.283 acidentes sem vítimas fatais em 2022, doze por dia, um a cada duas horas. Agosto foi o mês com maior quantidade: 419. De acordo com o Infosiga, 3.786 acidentes foram registrados em vias municipais (88,4%), outros 464 em rodovias (10,83%) e 33 não têm local definido (0,77%).  
 
Mortes em 2022 O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez. 
 
Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.  
 

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