O ano começou com duas mortes no trânsito de Ribeirão Preto, em janeiro, disparou para nove em fevereiro, recuou para cinco em março e permaneceu em cinco em abril, segundo informações divulgadas pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP). Em comparação com os três casos do quarto de mês de 2020, a alta é de 66,6%, dois a mais atualmente, mas no primeiro quadrimestre de 2021 houve queda de 32,3%.
Em relação a março a tendência é de estabilidade, com cinco ocorrências em cada mês. No primeiro quadrimestre do ano passado ocorreram 31 óbitos em Ribeirão Preto, dez a mais que os 21 dos quatro meses iniciais de 2021. Lembrando que, em janeiro e fevereiro de 2020, Ribeirão Preto ainda não estava sob os efeitos das medidas restritivas impostas pela pandemia de coronavírus – as regras mais rígidas da quarentena começaram a valer no final de março.
Em quatro meses, onze motociclistas morreram na cidade (52,39%), além de quatro pedestres (19,04%) e três ciclistas (14,28%). Duas pessoas estavam de carro (9,53%) e uma de caminhão (4,76%). Treze vítimas morreram nos locais do acidente (61,9%). Seis chegaram a ser socorridas, mas não resistiram (28,57%). Não há informação sobre dois casos (9,53%).
As vítimas são 15 homens (71,43%) e seis mulheres (28,57%) com idades entre 18 e 74 anos. Quatro tinham entre 45 e 49 anos (19,04%). Oito estavam na faixa etária entre 18 e 34 anos (38,1%), duas tinham entre 35 e 44 anos (9,53%) e as outras sete vítimas tinham entre 50 e 70 (33,33%).
Onze casos ocorreram em vias municipais (52,37%), oito em rodovias dentro do perímetro urbano (38,1%) e os locais de dois dos óbitos não foram disponibilizados (9,53%). Durante o período mais crítico da pandemia, entre abril do ano passado e deste ano, foram registradas 64 mortes em Ribeirão Preto.
O Infosiga-SP atualizou os dados dos últimos anos e constatou que o número de vítimas fatais em decorrência de acidentes de trânsito ficou estável em Ribeirão Preto em 2020, em comparação com 2019, mas a queda no período da pandemia, entre abril e dezembro, foi ainda mais significativa, de 31,2%, segundo dados do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) divulgados nesta semana.
Na comparação entre os dois períodos de nove meses – de abril a dezembro –, a quantidade de vítimas fatais recuou de 59 em 2019 para 43 no ano passado, queda de 27,1% e 16 mortes a menos. Já em doze meses foram 71 óbitos nos dois exercícios no perímetro urbano da cidade – a malha viária é composta por 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.
No ano passado, foram dez mortes em janeiro, dez em fevereiro, oito em março, apenas três em abril, seis em maio, seis em junho, cinco em julho, três em agosto, seis em setembro, três em outubro, sete em novembro e quatro em dezembro. Entre abril e julho, a quarentena imposta pelos decretos de isolamento social estava mais severa, mas foi flexibilizada a partir de agosto.
Trinta e sete motociclistas morreram entre 1º de janeiro e 31 de dezembro de 2020, mais da metade das vítimas fatais (52,1%). Treze eram pedestres (18,3%), nove estavam de bicicleta (12,7%), nove de carro (12,7%) e três não foram definidas (4,2%).
A média é de aproximadamente uma morte a cada cinco dias. Menos da metade das vítimas chegou a ser socorrida – 33 pessoas (46,48%) foram levadas para hospitais e unidades de saúde, mas não resistiram aos ferimentos – e 38 morreram no local dos acidentes (53,52%).
Cinquenta e oito das vítimas eram homens (81,69%) e 13 mulheres (18,31%). A maioria era de jovens entre 18 e 29 anos (17) ou adultos com idades entre 45 e 54 anos (15). Mais dez estavam nas faixas entre 55 e 64 anos, onze entre 35 e 44 anos e seis de 75 e a 80 anos ou mais.
Seis tinham entre 30 e 34, mais quatro entre 65 e 74 anos e uma tinha 17 anos ou menos. Não consta informação sobre um óbito. Foram 36 óbitos em vias municipais (50,7%), 27 em rodovias que cortam a cidade (38,03%) e oito casos sem identificação de local (11,17%).
Acidentes sem mortes sobem 20,6% este ano
O número de acidentes sem vítimas fatais em Ribeirão Preto subiu 20,6% no primeiro quadrimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2020. Saltou de 1.054 para 1.271, ou seja, 217 ocorrências a mais. A média diária passou de nove para dez.
Na comparação entre os meses de abril o avanço chega a 57,9%, de 197 para 311. São 114 a mais. Em relação aos 308 acidentes registrados em março deste ano a tendência é de estabilidade. São apenas três a mais, alta de 1%. Os dados fazem parte da nova plataforma Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP).
Em janeiro deste ano foram registrados 317 acidentes em Ribeirão Preto, contra 335 de fevereiro. De abril de 2020 ao quarto mês deste ano, período da pandemia, são 3.838, onze a cada 24 horas. O número de acidentes sem vítimas fatais em Ribeirão Preto recuou 14,8% no ano passado, em comparação com o total de 2019. Baixou de 4.018 para 3.424, ou seja, 594 ocorrências a menos.
A média diária baixou de onze para nove. Em 2020, a cidade registrou um caso a cada duas horas e 40 minutos. Durante a pandemia de coronavírus, entre abril e dezembro, a queda foi de 17,8%. Foram 3.124 acidentes entre 1º de abril e 31 de dezembro de 2019 contra 2.567 em 275 dias do ano passado, 557 a menos.
O pico em 2020 ocorreu em agosto, com 331 casos, e abril foi o período com menor incidência, com 197 sinistros – os números são atualizados mensalmente. Em 2020, a cidade registrou 270 ocorrências em janeiro, mais 327 em fevereiro, 260 em março, 197 em abril, 242 em maio, 296 em junho, 298 em julho, 331 em agosto, 293 em setembro, 318 em outubro, 286 em novembro e 306 em dezembro.