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Mortes no trânsito avançam em RP 

São mais dez óbitos em agosto e motociclistas são as principais vítimas do trânsito em Ribeirão Preto: em oito meses deste ano, 37 morreram na cidade 

Trânsito de Ribeirão Preto já soma 72 mortes em oito meses deste ano: motociclistas são as principais vítimas (37), seguidos de pedestres (19)  (Max Gallão mesquita)

Balanço divulgado pelo novo painel do Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP) indica que o trânsito de Ribeirão Preto encerrou os primeiros oito meses de 2024 com uma morte a cada três dias e meio. São 72 desde o início do ano.

Após registrar seis óbitos em janeiro, oito em fevereiro, seis em março, sete em abril, onze em maio, 13 em junho – o mais mortal do ano – e onze em julho, a cidade contabilizou mais dez vítimas fatais em agosto, uma a menos e queda de 9,09% em relação ao mês anterior.

Passou do oitavo para o quinto lugar no ranking estadual dos últimos doze meses, com 107 mortes (eram 100 até julho) e taxa de 15,18 óbitos por 100 mil habitantes. Era de 14,19% até o mês anterior. O Movimento Paulista de Segurança no Trânsito considera uma população de 704.874 pessoas em Ribeirão Preto.

Disparou 150% em relação a agosto do ano passado, quando foram registradas quatro mortes na cidade, seis a mais. Subiu na comparação com os primeiros oito meses do ano passado, de 48 em 2023 – sete em janeiro, dez em fevereiro, nove em março, três em abril, dez em maio, três em junho, duas em julho e quatro no mês passado – para 72. São 24 a mais, crescimento de 50%, segundo o Infosiga-SP.

O balanço anual mostra queda no total de óbitos registrados no ano passado, em comparação com 2022. Foram 83 mortes nas ruas, avenidas, alamedas, viadutos e rodovias que cortam o município em 2023, ante 101 do mesmo período do ano anterior – pela primeira vez um placar centenário –, 18 a menos e queda de 17,82%.

No ano passado, além dos seis de dezembro, houve quatro óbitos em novembro, 14 em outubro (recorde de 2023), onze em setembro, quatro em agosto, duas em julho, três em junho, dez óbitos em maio, três em abril, nove em março, dez em fevereiro e sete em janeiro.

Perfil – Neste ano, 37 vítimas estavam de motocicleta (52%), 19 eram pedestres (27%), três não têm identificação (4%), sete estavam de carro (10%), quatro de bicicleta (5%), uma caminhão (1%) e uma de ônibus (1%). São 58 homens (81%) e 14 mulheres (19%).

Vinte e quatro mortes ocorreram em rodovias dentro do perímetro urbano (33,3%). Outras 36 foram registradas em vias municipais (50%) e doze ainda não têm identificação de local (16,7%), segundo o Movimento Paulista de Segurança no Trânsito

No ano passado, 36 vítimas estavam de motocicleta (43,37%), outras 18 de carro (21,69%), quatro de caminhão (4,82%), 16 eram pedestres (19,28%), quatro eram ciclistas (4,82%) e cinco não foram identificadas (6,02%), de acordo com o painel.

Setenta vítimas eram homens (84,34%) e 13 são mulheres (15,66%). Vinte e três mortes ocorreram em acidentes nas rodovias dentro do perímetro urbano (27,71%). Outras 52 foram registradas em vias municipais (62,65%) e oito ainda não têm identificação de local (9,64%).

Mortes em 2022 – O número de mortes em decorrência de acidentes de trânsito no ano passado, em Ribeirão Preto, é 21,68% superior ao total de 2021. A cidade registrou 101 óbitos, contra 83 de 2021. São 18 casos a mais. O município superou a barreira de 100 vítimas fatais em 365 dias pela primeira vez.

Isso nunca havia acontecido desde o lançamento da plataforma, entre 2015 e 2016. Ate então, o pico havia sido registrado em 2017, com 88 mortes, e o menor índice em 2019, de 71 óbitos. A malha viária é composta por mais de 1,5 mil quilômetros de vias municipais e também de rodovias concedidas pelo Estado.

Acidentes sem vítimas  avançam em agosto
Segundo o pelo Movimento Paulista de Segurança no Trânsito (Infosiga-SP), Ribeirão Preto registrou 256 acidentes sem vítimas fatais em agosto, ante 252 de junho, quatro a mais e alta de 1,59%. Foram 262 em janeiro, 242 em fevereiro, 272 em março, 294 em abril, 307 em maio e 238 em junho. Em relação ao mesmo mês de 2023, quando houve 327 sinistros, o recuo é de 21,71%. São 71 a menos.

Também caiu comparação entre os oito primeiros meses de cada ano, de 2.475 para 2.123, queda de 14,22% e 352 a menos. São 2.192 contando com os sinistros com morte. Fechou 2023 com 3.662 ocorrências, contra 3.203 de 2022, alta de 14,33%. São 459 a mais. Foram dez por dia, um a cada duas horas e 24 minutos, aproximadamente. Contando com os óbitos, foram 3.745 em 2023 e 3.302 em 2022.

 

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