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Morre o músico Caburé, aos 71 anos

Músico fundou o grupo The Rebs, aos 17 anos e depois participou de vários outros grupos, ao longo da vida

Ribeirão Preto perdeu hoje, um dos maiores músicos da noite que a cidade conheceu. Morreu na manhã desta segunda-feira (26), aos 71 anos, o músico João Bosco de Queiroz, mais conhecido como ‘Caburé’. O músico era natural de Cuiabá, mas assumiu Ribeirão Preto como lar ainda na adolescência.

“Ele tocou com Sílvio Caldas e o João Melão”, lembra o amigo e também músico, Bueno. “Também gravou uma canção de autoria minha e do Sócrates para o projeto “Gente Cá da Terra”, do violonista e professor, Horvildes Simões”, destaca com orgulho, Bueno. O “Gente Cá da Terra” valorizava e registrava os trabalhos dos artistas locais, na década de 80.

Carreira precoce

Aos 17 anos de idade, Caburé integrou o conjunto “The Rebs” e promovia bailes na cidade e na região. Mais tarde, integrou o conjunto ‘Capri’, juntamente com o músico Francisco José Musse, o ‘França’, com quem construiu uma amizade de mais de 50 anos.

“Caburé era um dos últimos boêmios de Ribeirão Preto”, afirmou França, amigo e parceiro do violonista. Ele lembra uma passagem em que Caburé tocou com o irmão do ex-presidente João Figueiredo e para o próprio presidente, durante uma visita que o então presidente fez a Ribeirão.

Caburé era policial e foi convocado pelo próprio presidente, no Hotel Stream Palace, em Ribeirão. Na ocasião, acompanharam Caburé o professor Horvildes e Madinho da gaita.

Doente há vários anos, Caburé praticamente não se apresentava mais. Uma de suas últimas “canchas” foi no Botequim do Bru, em 2017, juntamente com velhos parceiros e amigos, como Val Belíssimo, Yara Restini e o inseparável amigo, França.

Últimas homenagens

O músico Caburé era divorciado e deixa os filhos João e Elaine. Ele recebe as últimas homenagens dos parentes e amigos na Sala 3 do Velório Memorial Bom Pastor (avenida das Lágrimas, em frente ao Cemitério). O enterro está marcado para às 16 horas desta segunda-feira (26), no Cemitério Bom Pastor.

O prefeito Duarte Nogueira emitiu nota oficial. Veja a íntegra:

“Há 57 anos chegava em Ribeirão Preto um dos mais ilustres representantes da música brasileira. João Bosco de Queiroz, batizado pela boemia de Caburé. Sua paixão pelo choro deixará saudades de uma época em que a cidade abrigava uma vida noturna intensa deste viés cultural e para aqueles que admiravam o grupo “Os Roxinóis”. Ribeirão Preto perde um grande músico. E um grande contador de histórias. (Duarte Nogueira – Prefeito de Ribeirão Preto”).

 

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