Morreu na noite desta segunda-feira, aos 91 anos, Carlos Antônio Spíndola, o palhaço Biriba. Ele teve uma parada cardiorrespiratória no Hospital Santa Lydia, onde tratava uma pneumonia. O velório está sendo realizado no Memorial Campos Elíseos (Rua Fernão Sales, 1287) e o sepultamento será às 15 horas, no Cemitério da Saudade.
Ídolo de várias gerações em Ribeirão Preto e região, Biriba lançou em 2013 sua autobiografia, “A História do Palhaço Biriba”. Nela, relembra os fatos mais curiosos de sua vida na estrada. Foi dono de circo de 1955 a 1984, quando decidiu cuidar de outros negócios.
Nos anos 1940, antes mesmo de receber o apelido, foi galã de teatro circense, época em que rezava o “Pai Nosso” em alemão para sensibilizar os padres das cidades pequenas. Bisneto de italianos e suíços, de quem diz ter herdado os olhos claros, trabalhou em vários circos antes de dirigir o seu próprio.
Na biografia, ele revela ainda, que nos anos 1950, aproveitou o lançamento da revista em quadrinhos Biriba para anunciar a chegada de seu circo nas cidades. O objetivo era aproveitar a propaganda nos muros que traziam apenas a mensagem: “Aí vem Biriba”.
Em 2011 doou para Ribeirão Preto da elefanta Maison. O animal se apresentava em seu circo no Uruguai. Na época, como aquele país proibiu – a exemplo do Brasil – a apresentação de animais em espetáculos circenses – ele doou a elefanta para o Bosque Zoológico Fábio Barreto.