Tribuna Ribeirão
Polícia

Morre homem baleado em RP

Edson Miguel Duque, de 37 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu ao ataque que sofreu na noite de quinta-feira, 22 de março, no bairro Ipiranga, Zona Norte de Ribeirão Preto. As duas irmãs que conversavam com ele, de 28 e 33 anos, ficaram feridas. Os três fo­ram alvejados por tiros disparados pelo garupa de uma motocicleta. O homem conversava com as mulheres na calçada da casa da tia delas, na rua Tajaçu, no cruzamen­to com a Xingu.

Também conhecido pelo ape­lido de “Juca”, ele foi atingido na cabeça e no abdômen por tiros de uma pistola calibre 380. Foi socor­rido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), devi­do aos gravíssimos ferimentos, e levado para a Unidade de Emer­gência do Hospital das Clínicas, mas não resistiu.

A mulher mais velha foi bale­ada na perna esquerda. O projétil transfixou sua coxa. A irmã dela foi atingida de raspão na perna direita. Ambas foram atendidas na Unidade Básica Distrital de Saúde (UBDS) Central reclamando de dores. Elas disseram que eram amigas de Edson Miguel Duque e que os três conversavam na calçada em frente à casa de uma tia. Estavam sentados em cadei­ras quando a dupla chegou uma motocicleta branca.

A dupla usava capacete com viseira fechada. Uma das mulheres disse que “o garupa fez sinal para o Juca, que estava conosco. Nós olhamos um para o outro porque não sabíamos quem ele estava chamando. O Juca perguntou se era ele, e o que estava atrás balan­çou a cabeça que sim. Quando o Juca levantou e deu dois passos em direção aos indivíduos, o garupa sacou a arma e começou a atirar. O que pilotava ainda rodopiou a mo­tocicleta na frente da casa e os tiros continuaram sem que eles desces­sem do veículo”, relatou.

A mulher mais velha tam­bém comentou que correu para proteger a mãe, que é cadeirante, e foi atingida na perna pelos dis­paros. Um sobrinho alertou as mulheres sobre uma motocicleta que rondava a esquina. Na dúvi­da, uma das irmãs ponderou que “não sei se é por causa de mulher, mas não desconfio do que possa ser o motivo. Éramos amigos, nos conhecemos na balada. Meu sobrinho até chegou a achar que fosse um ex-namorado da mi­nha irmã. Foram para matar o Juca mesmo. Ele tinha muita na­moradinha, mas não tinha rixa com ninguém”, argumentou.

Reforçando sua manifesta­ção, um dos frentistas do posto de combustíveis comentou que Juca voltou e conversou com as pesso­as. Uns dez minutos se passaram e eles encostaram com a motoci­cleta. No local do crime, a equipe de perícia da Polícia Civil reco­lheu nove cápsulas deflagradas de calibre .380 e um projétil, que caiu próximo do bueiro. Policiais de plantão na Central de Polícia Judiciária (CPJ) da rua Duque de Caxias foram até o local, mas não conseguiram qualquer informa­ção sobre a motivação do crime.

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