Tribuna Ribeirão
Cultura

Morre a atriz Cicely Tyson

IMAGEM AXELLE-BAUR/GRIFFIN GETTY

A atriz Cicely Tyson, um íco­ne de duas gerações de atrizes afro-americanas e uma estrela da Broadway, morreu na quinta­-feira, 28 de janeiro, aos 96 anos, anunciou seu empresário. A car­reira durou mais de 70 anos e ela é conhecida do público em geral por sua indicação ao Oscar por “Sounder” (em português, “Lá­grimas de Esperança”) em 1973.

Ela também apareceu nos filmes “Fried Green Tomatoes” (“Tomates Verdes Fritos”) e “The Color of Feelings”. Mais recente­mente, fez parte da série de te­levisão “How to Get Away with Murder”, interpretando a mãe da heroína principal. Fortemen­te comprometida com a luta contra o racismo e pela justiça social, frequentemente rejeitava papéis que julgava perpetuar clichês raciais, especialmente como empregada ou prostituta.

“É com pesar que a família da Sra. Cicely Tyson anuncia sua partida pacífica esta tarde”, disse seu empresário, Larry Thomp­son, em comunicado, sem espe­cificar as causas da morte. Tyson ganhou vários prêmios Emmy, equivalentes ao Oscar da televi­são americana, bem como um Tony por apresentações teatrais.

Em 2018, recebeu um Oscar honorário por toda a sua carrei­ra. “Ela é uma rainha para todos os afro-americanos”, disse o então ator e diretor Tyler Perry. “Ela teve que trabalhar dez vezes mais e receber cem vezes me­nos” porque era negra, emenda.

Para o compositor Quincy Jones, Tyson “abriu caminho” para várias gerações de atrizes como Angela Bassett, Whoopi Goldberg, Halle Berry, Viola Davis ou Lupita Nyong’o. Nas­cida em Nova York, filha de pais caribenhos, Tyson começou sua carreira de modelo antes de co­meçar a atuar.

Personalidades negras lamen­taram a morte da atriz nas redes sociais, ressaltando o papel da atriz na luta contra o racismo. “Quando Cicely Tyson nasceu, os médicos previram que ela não aguentaria três meses por causa de um so­pro em seu coração”.

“O que eles não sabiam, o que não podiam saber, era que Cicely tinha um coração dife­rente de qualquer outro – o tipo que não apenas bateria por mais 96 anos, mas deixaria uma mar­ca no mundo que poucos pode­riam igualar”, escreveu o ex-pre­sidente Barack Obama.

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