A solidariedade tem sido uma constante na vida das pessoas de nossa cidade. Sempre que procuradas, respondem de forma muito positiva aos pedidos formulados. E há, em todos os anos, solicitações para que contribuam com campanhas de agasalho, com instituições de caridade e com órgãos públicos, como o Fundo Social de Solidariedade, principalmente em datas específicas como Natal, Ano Novo, Páscoa etc. No ano passado e neste ano, em função da pandemia de coronavírus, a população tem necessitado de mais ajuda. Com a economia em retração, os postos de trabalho são reduzidos, a renda diminui e é preciso socorrer quem mais precisa.
Nestes momentos, o governo – em suas três instâncias – é chamado a oferecer ajuda aos cidadãos mais atingidos e com menor capacidade de reagir aos problemas surgidos em função da doença que atinge o mundo todo. Nem sempre há a possibilidade de ajudar de forma imediata, mas sempre é possível planejar para levar apoio a quem mais precisa nestes períodos de extrema dificuldade, onde a transmissão da covid-19 não cede e a economia não consegue retomar o seu ritmo de antes de tudo ter começado.
No ano passado, como a situação parecia ser mais urgente – quando na verdade hoje temos mais urgência -, houve muita movimentação de entidades, empresas, e o próprio governo federal se mobilizou para oferecer ajuda por meio do auxílio emergencial. Em certo momento o número de casos de covid-19 diminuiu e os ânimos da solidariedade se arrefeceram. O auxílio emergencial do governo federal cumpriu uma etapa importante, mas foi encerrado. As ações em busca de doações também diminuíram no decorrer da volta ao novo normal.
No entanto, apareceram as novas cepas, mais agressivas e de maior transmissividade, o número de casos começou a crescer assustadoramente e tivemos que tomar novas medidas que voltaram a atingir as atividades econômicas. Estamos com a contaminação em elevação e precisamos, além de reforçar as necessidades de hábitos que reduzam a transmissão, levar apoio às famílias mais vulneráveis.
Por isso a Prefeitura se uniu à Câmara Municipal, juntou suas economias e criou o programa Acolhe Ribeirão, para destinar R$ 600,00 às pessoas mais necessitadas, em três parcelas mensais de R$ 200,00. O pagamento começa no próximo mês e deve beneficiar cerca de 20 mil famílias, com um aporte de R$ 12 milhões. Na segunda-feira, dia 7, a Ministra-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, Flávia Arruda, em reunião com prefeitos em Brasília, já havia sinalizado com a possibilidade de o governo federal estender o auxílio emergencial deste ano por alguns meses (terminaria em julho). Na terça-feira, veículos de comunicação já divulgaram também esta possibilidade.
Com sua força institucional, a prefeitura também tem buscado ajuda para destinar alimentos, material de limpeza e higiene pessoal, além de roupas e cobertores, por meio da campanha do agasalho, lançada na última segunda-feira. Há um esforço concentrado da Secretaria de Assistência Social e do Fundo Social de Solidariedade para prestar o apoio necessário nas variadas frentes de necessidades. A Secretaria da Educação faz também atendimento social ao fornecer a merenda escolar para parte dos alunos, mesmo com as aulas presenciais suspensas.
As pessoas continuam a ser chamadas a colaborar. Há várias campanhas de instituições e empresas com o objetivo de auxiliar o próximo. Há entidades comprometidas com a arrecadação e destinação principalmente de alimentos. Precisamos atravessar essa fase difícil da pandemia. Será certamente mais fácil com a ajuda de todos.