Tribuna Ribeirão
Cultura

Minaz apresenta ‘Carmina Burana’

FOTO: CLAUDIO FRATESCHI

A ópera “Carmina Bura­na”, do compositor alemão Carl Orff (1895-1982), será apresentada pela Cia. Minaz, no Theatro Pedro II, neste final de semana, sábado (15) e domingo, 16 de julho. A montagem local estreou há 18 anos e ganhou reconheci­mento nacional ao ser trans­mitida diversas vezes pela TV Senado, no programa “Quem tem medo de Música Clássica”.

No palco estarão 300 vo­zes dos corais da Minaz; os solistas Melina Peixoto, Pe­dro Coelho e Rodolfo Giu­gliani; os bailarinos Isabella Pessotti e Rafael Ravi; e os atores Riane Benedini e Ma­teus Romano, acompanhados por vários instrumentistas.

A lista traz Ju Hi Soon, Je­fferson Bortolucci, Matheus Andrade, Otávio Bongiova­ni, Vitor Lyra Biag e Thiago Carbonari, sob regência da maestrina e fundadora da Cia. Minaz, Gisele Ganade. A direção cênica é de André Cruz, com cenário e figuri­nos do Núcleo de Montagens da companhia.

A montagem de “Carmi­na Burana” da Cia. Minaz já foi apresentada diversas vezes em Ribeirão Preto, no próprio Theatro Pedro II e também no Teatro Minaz, após sua inauguração, além de ter sido também encena­da em Campos do Jordão, no Auditório Cláudio Santoro, em 2015.

Sobre a obra
“Carmina Burana” é uma coletânea de poemas e can­ções dos séculos XII e XIII encontrados no século XIX na abadia beneditina de Beuern, na Bavária superior. Eram poemas profanos de monges e eruditos errantes (goliardos) em latim medie­val, alemão vernacular e ves­tígios de frâncico.

Johann Andreas Schmel­ler (1785-1852), linguista alemão, publicou a coletâ­nea em 1847 sob o título de “Carmina (Canções) Burana (latinização de Beuern)”. Carl Orff (1895-1982), compositor alemão que dedicou grande parte da carreira à pedago­gia musical, selecionou parte desses poemas para compor sua cantata baseada nos ci­clos da vida humana regidos pela Roda da Fortuna.

É um símbolo da an­tiguidade que tem como conceito a eterna transfor­mação da vida em ciclos de constante mudança em boa e má sorte. A cantata tem início com um apelo à deusa da fortuna “Fortuna Imperatrix Mundi” e divi­de-se posteriormente em três partes. A primeira “Pri­mo Vere” mostra o encontro do homem com a natureza, é alegre, festiva e intercala­-se em corais, coro piccolo e um solo de barítono.

A segunda parte, “In Ta­berna”, mostra o encontro do homem com os dons da natu­reza, mas de uma forma de­cadente, centra-se no vinho e seus efeitos. É interpretada por coro masculino e solos de barítono e tenor. A ter­ceira parte mostra o encon­tro do homem com o amor “Cour d’amours”. Tem peças lânguidas e voluptuosas divi­dindo-se em corais infantis, solos de barítono e soprano e grandes tuttis.

O ciclo é encerrado com o apelo à “fortuna, soberana do mundo” como finalizando um giro completo da roda da fortuna retornando ao seu ponto inicial, a primeira can­ção – “Ó Fortuna”. “Carmina Burana” (estreou em 1937) é a primeira de três cantatas da trilogia “Trionfi-Trittico Teatrale”, de Carl Orff, se­guida por “Catulli Carmina” (1943) e “Trionfi dell’Afrodi­te” (1952).

Ingressos
Os ingressos para a mon­tagem da Cia. Minazz da ópera “Carmina Burana” cus­tam R$ 100 para plateia, frisa e balcão nobre e R$ 80 para o balcão simples. A meia­-entrada sai por R$ 50 e R$ 40, respectivamente. Estão à venda no site Mega Bilheteria (www.megabilheteria.com) e na bilheteria.

A meia-entrada também vale para estudantes, pessoa com deficiência e um acom­panhante, idosos (pessoas com mais de 60 anos), direto­res, coordenadores pedagógi­cos, supervisores e titulares de cargos do quadro de apoio das escolas das redes estadual e municipais, professores da rede pública estadual e das redes municipais de ensino.

O Theatro Pedro II in­forma que não é permitido crianças menores de 12 anos na fila A dos setores balcão nobre e balcão simples, por determinação do Ministé­rio Público de São Paulo (MPSP), devido a altura do guarda corpo. Ingressos para cadeirantes são destinados ao setor frisa do teatro.

Não será permitida a en­trada após o início do espe­táculo, não havendo troca de ingresso e nem devolução do dinheiro. Para melhor con­servação do Theatro Pedro II é proibido o consumo de be­bidas e alimentos dentro das salas de espetáculos. Fica na rua Álvares Cabral nº 370, no Quarteirão Paulista, Centro Histórico de Ribeirão Preto.

O local tem capacidade para 1.588 pessoas, mas parte foi interditada por seguran­ça. Atualmente conta com 1.200 disponíveis. Os telefo­nes para mais informações são (16) 3977-8111 (Pedro II) e 3941-2722 (Minaz). Ou acesse www.theatropedro2.com.br e www.minaz.com.br. O espetáculo não é reco­mendado para menores de 12 anos por causa do horário. O espaço é o terceiro maior tea­tro de ópera do Brasil. O uso de máscara é opcional.

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