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‘Merenda’ injeta R$ 2,8 mi em RP

SÉRGIO AMARAL/MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

São Paulo é a Unidade da Federação com maior re­passe do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educa­ção (FNDE) para a merenda escolar no primeiro semestre deste ano. Entre 3.682 escolas estaduais e 18,4 mil escolas municipais, foram R$ 507 mi­lhões investidos pelo governo federal. O valor ajuda a dar mais variedade e qualidade ao cardápio da merenda escolar de 7,98 milhões de alunos da rede pública do estado.

Em quatro meses deste ano, entre fevereiro e maio, Ribeirão Preto recebeu R$ 2.889.183,68 para atender 46.891 alunos de 137 escolas municipais e estaduais. No segundo mês, quando teve início o ano leti­vo na rede pública, o repasse foi de R$ 581.114,48. A partir de março a transferência subiu para R$ 769.356,40.

A Diretoria Regional de Ensino administra 83 escolas estaduais na cidade com mais de 55.000 estudantes matricu­lados nos ensinos fundamental e médio. A Secretaria Muni­cipal de Educação administra 105 escolas de educação in­fantil – 36 Centros de Educa­ção Infantil (CEIs) e 43 Esco­las Municipais de Educação Infantil (Emeis), além de 29 parceiras ou conveniadas, com 22.848 crianças,.

Também responde por 31 escolas de ensino fundamental (Emef) com 23.296 estudantes. Tem ainda o Centro de Educa­ção Especial Egydio Pedreschi e a Escola Municipal de Ensino Profissional Básico (Emepb) Doutor Celso Charuri – eram 958 matriculados no total – e mais 807 estudantes do pro­grama Educação para Jovens e Adultos (EJA). São 138 unida­des escolares.

Na divisão, levando em conta apenas o repasse direto para prefeituras, a da capital paulista lidera. Foram R$ 74,3 milhões, que chegaram a 3.728 escolas do município e a mais de um milhão de alunos em seis meses. Na sequência dos três primeiros aparecem Cam­pinas, com R$ 11,6 milhões em repasses para 434 escolas e 175 mil alunos, e Guarulhos, com R$ 7,8 milhões em investimen­tos para 240 escolas munici­pais e 117 mil estudantes.

Brasil
Nos seis primeiros meses do ano, o Ministério da Educa­ção já repassou um total de R$ 2,5 bilhões para o Programa Nacional de Alimentação Es­colar (PNAE). Após seis anos sem reajuste, o governo federal aumentou, em março, o valor repassado aos estados e muni­cípios pelo PNAE.

O programa é administra­do pelo FNDE, autarquia vin­culada ao MEC. Ao longo de 2023, serão R$ 5,5 bilhões para melhorias da alimentação es­colar de cerca de 40 milhões de estudantes da educação básica pública em, aproximadamen­te, 150 mil escolas do país.

Para os ensinos médio e fundamental, que represen­tam mais de 70% dos alunos atendidos pelo programa, o reajuste foi de 39%. Para os es­tudantes da pré-escola e esco­las indígenas e quilombolas, o aumento alcançou o patamar de 35%. Para as demais etapas e modalidades, a correção foi de 28%.

Regiões
Na divisão por regiões, a Su­deste concentra o maior núme­ro de escolas, alunos e recursos. São 14,9 milhões de estudantes, em 44,7 mil unidades de ensi­no, que receberam um repasse de R$ 941 milhões nos seis pri­meiros meses de 2023.

Na sequência aparece a Re­gião Nordeste. Lá, 11,6 milhões de alunos foram contemplados com recursos do PNAE, em 50 mil escolas, a partir de um aporte de R$ 795 milhões. No Sul, há 5,4 milhões de estudan­tes beneficiados, em 21,2 mil unidades de ensino, com um repasse de R$ 326 milhões.

O Norte, por sua vez, conta­biliza 4,4 milhões de estudantes, em 20,3 mil escolas, e um inves­timento de R$ 252 milhões. Por fim, são 3 milhões de alunos na região Centro-Oeste, em 8,2 mil escolas, entre estaduais e mu­nicipais, a partir de R$ 193 mi­lhões em recursos.

Obras
Outra iniciativa do MEC nos primeiros seis meses foi a criação do Pacto Nacional pela Retomada de Obras da Edu­cação Básica, para concluir aproximadamente 3.600 obras de infraestrutura escolar para­lisadas ou inacabadas em todo o país, segundo o cadastro atu­alizado pelo FNDE.

Integral
O governo federal também trabalha no Programa Educa­ção em Tempo Integral. Com R$ 4 bilhões em recursos re­passados a estados e municí­pios, o objetivo é ampliar em 1 milhão de matrículas, numa primeira etapa, a oferta em tempo integral nas escolas de educação básica de todo o Bra­sil. A meta é alcançar, até 2026, 3,2 milhões de matrículas.

Outra ação estratégica no campo da educação é o Com­promisso Nacional Criança Alfabetizada, que já conta com a adesão de todos os estados e de 83% dos municípios. O investimento será de aproxi­madamente R$ 3,5 bilhões no programa ao longo dos próxi­mos anos.

O objetivo é garantir que 100% das crianças brasileiras estejam alfabetizadas ao fim do segundo ano do ensino fundamental, além de recu­perar o aprendizado dos alu­nos matriculados no terceiro, quarto e quinto anos, que ti­veram o desempenho afetado pela pandemia.

Os números da merenda em RP
Valor liberado no semestre: R$ 2.889.183,68
Número de alunos atendidos: 46.891
Número de escolas municipais e estaduais atendidas: 137
Repasse em fevereiro:
R$ 581.114,48
De março a maio:
R$ 769.356,40

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