Por José Maria Tomazela
Um menino de três anos morreu, neste domingo, 22, em decorrência da picada de um escorpião, em Franca, no interior de São Paulo. A vítima, João Gabriel Borges da Silva, havia sido ferida no peito pelo aracnídeo, quando brincava em sua casa, no Jardim Brasilândia. O menino foi levado para o Pronto-Socorro Infantil e transferido para a Santa Casa da cidade, onde ficou internado. A criança foi medicada e tratada, mas não conseguiu se recuperar.
Já são pelo menos sete óbitos causados por escorpiões, este ano, no Estado de São Paulo. Estatística do Centro de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde do Estado apontava seis mortes até o dia 14 de outubro, quando foi divulgado o último boletim. Os casos haviam sido registrados nas regiões Presidente Venceslau, 2, Franco da Rocha, Marília, São José do Rio Preto e Taubaté. Houve um total de 4.638 casos de picadas no mesmo período.
O número de mortes este ano, até agora, é menor que o de 2018, quando aconteceram 13 óbitos, mas já se igualou ao de 2017. Os acidentes com escorpiões, em 2019, já mataram mais que as picadas de serpentes – 5 mortes -, e aranhas – 1. Ataques de abelha, no mesmo período, foram responsáveis por 8 mortes. No Estado de São Paulo, os ataques mais frequentes e de maior gravidade são causados pelo escorpião amarelo (Tityus serrulatus). A picada do escorpião marrom (Tityus bahiensis), que também é bastante comum, causa muita dor, mas o efeito do veneno geralmente é menos grave.