O otimismo em relação à atividade econômica nos próximos meses aumentou para 43%, ante 40% em agosto e 50% no início do governo Segundo o levantamento, a taxa de aprovação ao trabalho da equipe econômica do governo subiu de 20% para 25%, e a do combate ao desemprego foi de 13% para 16%.
Foi contatado que essa melhora de percepção é maior entre os mais ricos do que nas camadas mais pobres da população, e também em relação aos índices de popularidade do governo. Para 55%, a crise que o Brasil atravessa deve demorar para acabar, e o País não voltará a crescer tão cedo. Já 37% acham que a crise será ultrapassada em meses.
Em relação ao combate à corrupção, a taxa de aprovação do governo caiu de 34% para 29%, enquanto a de reprovação subiu de 44% para 50%. Para a Cultura, a aprovação caiu de 31% para 28% e os que avaliam o governo como péssimo/ruim nessa área oscilaram de 33% para 34%, e os que consideram regular, de 32% para 34%.
A nota média atribuída pelos entrevistados ao presidente foi de 5,1, a mesma de agosto, em uma escala de zero a dez, indica a sondagem. Para 28% dos entrevistados, na maioria das vezes Bolsonaro não se comporta como o cargo de presidente da República exige, e, em algumas situações, para 25%. Outros 28% acham que ele nunca se comporta adequadamente.
Segundo o Datafolha, 43% da população diz que nunca confia no que Bolsonaro fala; 37% acham que suas declarações só merecem credibilidade às vezes; e 19% dizem sempre acreditar no que ele fala.
Sobre a imagem do Brasil no exterior, 39% acham que piorou um ano depois que Bolsonaro assumiu a Presidência; 25% dizem que o prestígio ficou igual; e 31% afirmam que ele melhorou.
O Datafolha entrevistou 2.948 pessoas em 176 municípios na quinta-feira (5) e sexta-feira (6). As entrevistas foram feitas pessoalmente em locais de grande circulação.