Tribuna Ribeirão
Economia

MATERIAL ESCOLAR – Venda pode crescer 4% no estado de SP

Após fechar 2017 em alta de 1,1%, o varejo paulista começa o ano confiante e preparado para a volta às aulas de 2018. A pes­quisa de Expectativa de Vendas, realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo (FCD­LESP), revela que crescimento de 4%, em média, além dos lo­jistas contarem com um tíquete médio de R$ 60 a R$ 180.

“Os resultados que alcan­çamos no fim do ano mostram que a economia brasileira está mudando de cenário. Se com­pararmos a expectativa de ven­das do ano passado com a deste ano, veremos que o crescimento esperado ainda é discreto, mas este é o ano para retomar o cres­cimento, então qualquer aumen­to de vendas terá um resultado significativo”, afirma o presidente da FCDLESP, Mauricio Stainoff.

Este período de volta às aulas é a primeira data quente do semestre para o varejo. Por isso, o levantamento, respon­dido por algumas CDLs do es­tado prova que as vendas deste início de ano servem como um termômetro para os lojistas analisarem a real situação da economia. Aliado a isso, segun­do Stainoff, o varejo deve con­siderar que o começo do ano também é marcado pelo exces­so de contas, como os impostos sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e Predial e Territorial Urbano (IPTU) e outras despesas, que devem ser consideradas na hora de fechar o orçamento.

Com aumento discreto nas vendas, os lojistas do interior de São Paulo pretendem ape­nas sentir como está o clima de vendas nesse início de ano. O tíquete médio deve ficar entre R$ 60 e R$ 100. Uma pesquisa da Fundação Procon-SP, feita em oito papelarias de Ribeirão Preto, mostra que existe uma diferença de preço de até 600% de um mesmo produto, uma das maiores variações do Esta­do de São Paulo.

É o caso da régua plástica de 30 centímetros da marca Tri­dent, que custa R$ 2 em um es­tabelecimento e R$ 14 em outro. Realizada nos dias 5, 6, 9 e 10 de janeiro, a pesquisa avaliou 141 itens. O Procon-SP orienta que antes de ir às compras, é bom verificar quais dos produtos da lista de material o consumidor já possui em casa e, ainda, se estão em condição de uso. Pro­mover a troca de livros didáticos entre alunos que cursam séries diferentes também garante eco­nomia e reaproveitamento de recursos. Na lista de material, as escolas não podem exigir a aqui­sição de material de uso coletivo e higiene pessoal (materiais de escritório, de higiene ou limpeza, por exemplo).

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