Já está funcionando no desativado aterro sanitário de Ribeirão Preto, na Rodovia Mário Donegá (SP-291), a nova área de descarte da “massa verde” (galhadas trituradas) resultante da máquina “pica-galhos” da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Nos últimos anos, o produto era descartado em terreno da prefeitura no bairro Ribeirão Verde, na Zona Leste, para insatisfação dos moradores.
A principal queixa era o risco de incêndio. A “massa verde” pegava fogo e a fumaça se espalhava pelo bairro, agravando os problemas respiratórios de crianças e idosos, principalmente. O vereador Marcos Papa (Rede Sustentabilidade), que intermediou reunião entre lideranças comunitárias e o secretário Otávio Okano, comemorou a mudança de local.
“A máquina de pica-galhos ficava no final da avenida Antonia Mugnato Marincek – a popular “Estrada das Palmeiras” –, numa região cercada por residências, o que era um absurdo. A reivindicação dos moradores era exatamente essa, que a prefeitura removesse a central de compostagem de lá, o que foi feito”, comenta.
Na semana passada, acompanhado de Altemir Rosário e Sérgio Zerbinato, líderes comunitários do Complexo Ribeirão Verde, Marcos Papa visitou o novo local do “pica-galhos” e aprovou a mudança. “O secretário Okano nos disse que, a partir de novembro, com a chegada da estação das chuvas, a prefeitura irá plantar mudas de árvores na antiga área de descarte do Ribeirão Verde”, informa o vereador. Ele também disse que o centro de compostagem passará a fornecer adubo para as praças da cidade.