Após se despedir da Fórmula 1, Felipe Massa iniciará em 2018 a carreira de dirigente esportivo. Nesta sexta-feira, ele foi oficializado como um dos novos integrantes do Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) na eleição realizada em Paris, na França. No mesmo evento, o presidente Jean Todt foi eleito para o terceiro mandato à frente da entidade gestora do automobilismo mundial.
Massa foi eleito o presidente da Comissão Internacional de Kart (CIK), o que dá lugar automaticamente no Conselho Mundial. O brasileiro, que já avisou que pretende seguir atuando como piloto, entrou na FIA por indicação da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA).
A indicação é incomum pois geralmente os presidentes da entidade indicam a si mesmos para integrar o Conselho da FIA. Massa tinha a seu favor na avaliação de sua indicação a proximidade com o presidente da FIA. Todt foi chefe do brasileiro na Ferrari, onde trabalharam juntos por quatro anos. Além disso, o filho de Jean, Nicolas Todt, é o empresário de Massa há anos.
Massa não será o único brasileiro no Conselho da FIA. Também nesta sexta, o médico Dino Altmann assumiu a vice-presidência da Comissão Médica. “O automobilismo brasileiro ganhará com a nossa participação na comissão, mas a comissão também ganhará com a experiência brasileira dentro do cenário mundial”, comentou Altmann.
Outros dez brasileiros vão compor comissões da FIA, por indicação da CBA. O maior destaque é Fabiana Ecclestone, esposa de Bernie Ecclestone, ex-chefão da F-1. Ela vai integrar as Comissões de Velocidade na Terra e Records e de Mulheres no Esporte.
Fangio – O inglês Lewis Hamilton admitiu nesta sexta-feira que o recorde de sete títulos de Michael Schumacher é uma marca inalcançável para ele na Fórmula 1. Por isso, sua maior meta na categoria é alcançar os cinco troféus conquistados pelo argentino Juan Manuel Fangio, destaque da F-1 em seus primeiros anos, na década de 50.