A partir deste sábado, 12 de março, o uso de máscara em locais abertos de Ribeirão Preto deixa de ser obrigatório. O equipamento seguirá obrigatório em ambientes fechados. Além de liberar o uso de máscaras ao ar livre, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) também anunciou novas medidas de flexibilização para as atividades comerciais e de prestação de serviços, incluindo as de lazer, cultura e recreação a partir de hoje.
Desde maio de 2020, no início da pandemia de covid-19, o uso de máscaras nas ruas do estado de São Paulo era obrigatório. Segundo o governador, o decreto que libera o uso de máscaras, publicado no Diário Oficial do Estado, vale para ruas, praças, parques, pátios de escolas, estádios de futebol, centros abertos de eventos e autódromos.
Também deve valer para áreas abertas em condomínios, mas se houver aprovação dos moradores em assembleia. Nesses locais, ao ar livre, o uso de máscara não será mais obrigatório. Para ambientes fechados, o governo pode anunciar a liberação a partir do dia 23 de março, mas isso ainda está em estudo pelo comitê científico.
Segundo o decreto número 062/2022, assinado por Duarte Nogueira e publicado no Diário Oficial do Muniípio (DOM) de quarta-feira, o comércio e o setor de serviços poderão atender com 100% de ocupação a partir deste sábado, de acordo com o alvará de funcionamento.
Eventos como feiras e shows obedecerão o limite de 70% de lotação em relação à capacidade máxima. Nas casas noturnas, pistas de dança, danceterias e similares será permitido o funcionamento com 100% de público, mas mediante esquema vacinal completo – duas doses ou dose única.
Ou teste negativo para covid-19 do tipo PCR (realizado até 48 horas antes) ou do tipo antígeno (realizado até 24 horas antes). Também será permitida a realização de atividades ao ar livre que sejam de caráter cultural, artístico, beneficente ou esportivo com no máximo até 70% da capacidade de ocupação do local.
Na quarta-feira, Doria também anunciou a liberação de 100% do público para os jogos de futebol realizados no estado de São Paulo. Porém, para ter acesso ao jogo do time do coração é necessária a apresentação do comprovante de vacinação. Já o uso de máscaras não será mais obrigatório em ambientes abertos.
Será permitido acesso aos estádios de futebol mediante esquema vacinal completo – duas doses ou dose única. Ou teste negativo para covid-19 do tipo PCR (realizado até 48 horas antes) ou do tipo antígeno (realizado até 24 horas antes). Os dois clubes de Ribeirão Preto participam de competições da Federação Paulista de Futebol (FPF). O Botafogo disputa a Série A1 do Paulista (Botafogo) e o Comercial está na A3 do mesmo campeonato.
O Estádio Doutor Francisco de Palma Travassos, do Comercial, tem capacidade para 17.775 pessoas. Já o Estádio Santa Cruz, do Botafogo, comporta 29.292 torcedores, segundo dados oficiais. Os serviços funerários e de cremação podem atender com ocupação de até 100% de sua capacidade, conforme alvarás de funcionamento, mantidas as medidas de segurança.
Se a causa da morte tiver sido covid-19 com diagnóstico há menos de 20 dias, permanecem as regras atuais de urna fechada e restrições de dez pessoas na cerimônia. Segundo a prefeitura, a decisão foi anunciada devido à queda de 42% na incidência de novos casos de coronavírus, de 41% nas internações em decorrência da covid-19 – incluindo ocupação de leitos de terapia intensiva (UTI) – e 32% na ocorrência de mortes por causa da doença em relação às semanas anteriores.
Em março, dos dois mil casos notificados, 432 tiveram resultado positivo para a doença, o que representa 21,6% de positividade. A cobertura vacinal contra a covid-19 em Ribeirão Preto era de 89% da população com a primeira dose (incluindo as crianças de 5 a 11 anos, totalizando 624.456) e 77% com a segunda (544.211).
Outros 64% dos ribeirão-pretanos receberam a terceira carga (343.324). Com o início da vacinação infantil, o público-alvo subiu de 646.326 para 702.573 pessoas, 56.247 a mais. Ribeirão Preto tem 3.264 mortes por covid-19 e 147.473 casos de coronavírus confirmados desde o início da pandemia.