O volante e capitão do Botafogo, Marlon Freitas, fez uma advertência na entrevista coletiva que deu na tarde desta sexta-feira, em Santa Cruz. Segundo ele, os 11 considerados titulares na primeira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B precisam ficar atentos, pois quem entrou no time, nos dois primeiros jogos, correspondeu às expectativas e mudou o cenário. “O Saraiva [Felipe] incendiou o jogo contra o Vitória,” lembra. “Em Minas, contra o América, foi a vez do Meritão, do Murilo,” afirma o atleta, autor do gol no triunfo por 1 a 0.
O próprio Marlon Freitas é um desses jogadores. Na reserva, com Léo Condé, o atleta que pertence ao Fluminense ganhou o posto de titular e deu conta do recado com a chegada de Roberto Cavalo que, além disso, o liberou para atuar como segundo volante e com permissão para chegar ao ataque e arrematar contra o gol adversário. Minutos antes de abrir o placar, no Independência, ficou cara a cara com o goleiro do Coelho, mas pegou mal na bola. Na segunda, não deu outra: bola no barbante.
Técnico, dono de bom chute e marcador, Marlon Freitas disse que se assustou quando o treinador disse que ele seria o capitão do time. Na opinião dele, o Botafogo conta com grandes jogadores, bem mais experientes, com quem gosta de aprender, como o lateral-direito Lucas e os zagueiros Plínio e Naylhor. “Sempre estou por perto para ouvir os que eles têm a dizer e também dar a minha opinião. Sei que há uma hierarquia e gosto de respeitá -la,” destaca.
Marlon Freitas também disse que, daqui para frente, os jogos tenderão a se tornarem mais difíceis, já que o Botafogo tem duas vitórias em dois jogos e que ocupa provisoriamente a liderança da competição. “Temos um grande elenco, há muita união e todos os atletas estão conscientes da importância e das dificuldades de cada confronto,” afirmou.