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Marina Silva entre as dez mais influentes na Ciência

A revista científica Nature elegeu a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, como uma das dez pessoas que mais contribuíram para “moldar a Ciência” em 2023. A lista, divulgada na quarta-feira, 13 de dezembro, foi elaborada por editores da revista e contempla personalidades que estiveram à frente de trabalhos e descobertas consideradas mais surpreendentes nos últimos meses no campo da Ciência. 
 
Marina foi escolhida por estar à frente dos trabalhos de combate ao desmatamento da Amazônia, que apresentou queda este ano, bem como no aumento da fiscalização e aplicação de multas contra quem comete crimes ambientais. Ao lado da brasileira, figuram na lista da Nature nomes como Ilya Sutskever, responsável pela criação do ChatGPT. 
 
A lista ainda traz Svetlana Mojsov, que está por trás da elaboração do hormônio dos medicamentos Wegovy e Ozempic, que ajudam na perda de peso; e também Halidou Tinto e Thomas Powles, cujos trabalhos levaram, respectivamente, ao desenvolvimento da vacina contra a malária, e de drogas que ajudam a prolongar a vida de pacientes com câncer de bexiga em estágio avançado. 
 
A revista americana também elegeu o ChatGPT como um dos grandes destaques de 2023 no campo da Ciência. Essa é a primeira vez que a publicação escolhe um não-humano para a lista. A Nature destacou a queda de 43% do desmatamento da Amazônia entre janeiro e julho de 2023, em comparação com o mesmo período do ano passado. 
 
Também cita a redução de 22% do desmatamento do mesmo bioma registrada entre agosto de 2022 e julho de 2023 ante os anos anteriores. “Esta foi uma mudança alta em relação aos quatro anos anteriores, que registraram um aumento acentuado neste tipo de alertas”, afirma a revista. 
 
A Nature descreve também como “uma conquista importante” o lançamento, em junho, de uma nova versão do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm), encerrado no governo anterior pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL). 
 
“Entre janeiro e julho, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu 147% mais multas por crimes ambientais do que a média durante meses semelhantes entre 2019 e 2022″, acrescentou a Nature. 
 

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