Tribuna Ribeirão
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Marielle criticou vereador apontado como suspeito

A vereadora Marielle Franco (PSOL), executada em 14 de março, postou em agosto do ano passado um vídeo em que faz duras críticas ao também vereador Marcello Si­ciliano (PHS) na Câmara dos Vere­adores. Siciliano e o ex-PM Orlando Oliveira de Araujo foram apontados como os principais suspeitos do as­sassinado por uma testemunha ou­vida na investigação.

Na postagem, de 18 de agosto, Marielle afirma, se dirigindo a Sicilia­no, que a palavra dela também tem valor. “A minha palavra é palavra de mulher, mas vale. Não é só palavra de homem que vale não”, diz ela. E continua: “Vale mais do que a de meia dúzia aqui que desce fazendo gracinha no elevador para a asses­soria com relação às questões do PL da visibilidade lésbica. Então, estou dispondo os microfones, claro que com a anuência da presidência, para que cada um se inscreva para falar no microfone. Não fazer piada no elevador e muito menos achar que palavra de homem é só o que vai va­ler aqui porque palavra de mulher vai valer também.”

O vereador Marcello Siciliano (PHS) disse nesta quarta-feira, 9, que a acusação de que ele tem en­volvimento na morte da vereadora Marielle Franco (PSOL) é um “factoi­de”. A denúncia foi feita à polícia por uma testemunha, que agora está sob proteção. Para o vereador, o re­lato não tem credibilidade. A verea­dora foi executada no dia 14 de mar­ço. A polícia investiga a participação de milícia no caso.

“Quero expressar minha in­dignação como ser humano. Estou perplexo. Minha relação com a Ma­rielle era muito boa. Podem buscar as câmeras da Câmara. Ela sentava na minha frente, a gente conversava muito, se abraçava, se beijava. Nunca teve conflitos políticos. Ela participou da minha festa de aniversário. Estou sendo massacrado nas redes sociais. Mais do que nunca, quero que o caso seja resolvido” disse Siciliano, numa entrevista coletiva, que ele mesmo convocou, e que aconteceu no au­ditório de um prédio no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.

Segundo a denúncia, o verea­dor, com atuação no ramo da cons­trução civil, teria participado no ano passado de uma reunião num res­taurante com um ex-policial militar chamado Orlando de Oliveira Araú­jo, hoje preso, na qual teria dito que Marielle estaria lhe “atrapalhando”. Ela teria sido chamada por Siciliano de “piranha do Freixo”, alusão ao deputado Marcelo Freixo (PSOL), com quem a vereadora trabalhou antes de se eleger.

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