Um grupo composto por pelo menos treze vereadores eleitos e reeleitos para o próximo mandato na Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto fechou acordo e Alessandro Maraca (MDB) deverá ser o futuro presidente daquela Casa de Leis. A eleição será realizada no dia 1º de janeiro, logo após a posse dos parlamentares.
A futura Câmara terá 22 parlamentares e, portanto, o grupo teria a maioria dos votos. O Tribuna apurou que a reunião mais recente para tratar sobre o assunto aconteceu no final de semana e definiu ainda os outros componentes da Mesa Diretora: Bertinho Scandiuzzi (PSDB) seria o primeiro vice-presidente, Gláucia Berenice (Democratas) a segunda vice-presidente e dois vereadores em primeiro mandato: Matheus Moreno (MDB) e Franco (PRTB) ocupariam os cargos de primeiro e segundo secretários respectivamente.
De acordo com a apuração feita pelo Tribuna, três nomes tentavam se emplacar no grupo como presidente: Jean Corauci (PSB), Renato Zucoloto (PP) e Alessandro Maraca (MDB). Mas foi feito um acordo entre eles e o nome de Maraca foi o escolhido.
Quem dará posse e conduzirá a eleição da nova Mesa, será o vereador mais votado nas eleições deste ano. No caso, Igor Oliveira (MDB) eleito com 5.061 votos.
Nova Câmara
O Legislativo de Ribeirão Preto terá em sua composição quatro novos partidos na próxima legislatura: PRTB, Novo, PSOL e Republicanos conseguiram eleger um parlamentar cada um.
Com a entrada das novas legendas, a Câmara que atualmente tem representantes de doze legendas aumentará este número para quatorze. Já o Pros e o Podemos que tinham um vereador respectivamente não farão mais parte da Casa, pois os dois vereadores das duas legendas não conseguiram a reeleição. Adauto Honorato o “Marmita” pertence ao Pros e Boni ao Podemos
Outra mudança provocada pelas urnas diz respeito à perda de representatividade de cinco partidos no próximo mandato. PSDB, PDT, MDB, Progressista e DEM diminuirão suas bancadas porque também não conseguiram reeleger parte de seus vereadores. Três legendas:
PSL, Cidadania e Partido Liberal mantiveram suas bancadas e apenas dois partidos, o PT e o PSB conseguiram aumentá-las. O primeiro amentou o número de vereadores de um para dois e o outro de um para três.