Obter informações sobre a conservação, manutenção e condição estrutural das pontes sobre o córrego Retiro Saudoso, na avenida Doutor Francisco Junqueira, uma das principais vias da região central de Ribeirão Preto, é o objetivo de Alessandro Maraca (MDB), que protocolou um punhado de requerimentos na Câmara pedindo essas informações à prefeitura.
Os documentos foram aprovados na sessão de 4 de fevereiro. O emedebista requer informações sobre as pontes que ligam as ruas Angélica, Florêncio de Abreu e Fagundes Varela, entre a Amadeu Amaral e a Margarida; a Francisco Junqueira com a avenida Plínio de Castro Prado e também com a Olavo Bilac, entre as ruas Nilo Peçanha, Mariana Junqueira e Floriano Peixoto, entre as avenidas Independência e Meira Junior, e na Duque de Caxias com Deolinda.
Segundo Maraca, a idéia é evitar que Ribeirão Preto enfrente problemas semelhantes aos registrados recentemente como, por exemplo, na cidade de São Paulo, onde, por falta de manutenção, trechos de importantes vias suspensas cederam. “Não queremos que Ribeirão Preto conviva com tragédias como as que estão acontecendo Brasil afora”, afirma.
Problemas semelhantes
Em novembro de 2012, na gestão da ex-prefeita Dárcy Vera (sem partido), a ponte que faz a ligação entre a Francisco Junqueira e a Plínio de Castro Prado, no Jardim Macedo, desabou e abriu uma imensa cratera no asfalto. Na época foi detectado que a queda foi ocasionada pela falta de manutenção. Por conta das obras, que custaram cerca de R$ 2,09 milhões, o trecho ficou interditado por quatro meses.
Já em abril de 2014, as chuvas que atingiram a cidade fizeram um ônibus do transporte coletivo ser parcialmente “engolido” por uma cratera no cruzamento das avenidas Paris e Guido Golfeto, no Jardim Independência, Zona Norte de Ribeirão Preto. A forte correnteza fez com que o barranco que sustentava a ponte cedesse. Ninguém se feriu e as obras de recuperação da ponte demoraram três meses. Onze pessoas estavam no veículo tiveram que sair pela porta de trás. Uma senhora que estava entre as passageiras teve que ser carregada ao passar mal. Ninguém se feriu.