A praça defronte o Palácio Rio Branco, sede da prefeitura de Ribeirão Preto, voltou a ser palco de manifestação, na manhã desta quinta-feira, 18 de março, promovida pelo mesmo grupo que já havia realizado atos contra o “lockdown” na terça (16) e na quarta-feira (17).
A maioria dos manifestantes é de donos e funcionários de bares e restaurantes. Eles são contrários às medidas restritivas decretadas entre sexta-feira (12) e a última terça-feira. Desde a zero de quarta-feira, e até domingo, 21 de março, Ribeirão Preto permanecerá em “lockdown”, com o confinamento de pessoas e a suspensão de atividades não emergenciais.
O grupo levou bandeiras do Brasil para a porta do Palácio Rio Branco e fez muito barulho. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) acompanhou a manifestação. Ao menos oito servidores da corporação permaneceram postados na escadaria do Palácio Rio Branco para evitar uma possível invasão. Duas viaturas da corporação estavam de plantão. A Polícia Militar fez rondas constantes na região.
Entre os manifestantes estava o comerciante Eduardo Cornélio, preso após abrir a loja de sua propriedade na terça-feira e por desafiar fiscais em uma live nas redes sociais em meio à fase emergencial do Plano São Paulo, que determina o funcionamento apenas de serviços considerados essenciais pelo estado como forma de combater o avanço da covid-19.
Na quarta-feira, o juiz Giovani Augusto Serra Azul Guimarães mandou soltar o comerciante. Assim como ocorreu na quarta-feira, algumas pessoas estavam sem máscara ou usavam o equipamento de proteção de forma errada. No ano passado, um grupo de manifestantes cercou e tentou depredar o carro do prefeito Duarte Nogueira quando ele saía da prefeitura. Um boletim de ocorrência foi registrado.