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Mais semáforos param por furto

Semáforos instalados em mais seis cruzamentos de Ribei­rão Preto deixaram de operar na manhã desta sexta-feira, 27 de janeiro, por causa de furto de fiação e cabos. Foram três ocorrências em menos de 24 ho­ras. Em dez dias, equipamentos instalados em 16 esquinas mo­vimentadas da cidade sofreram “apagões” por causa da ação de bandidos. Já são 500 metros de cabos semafóricos levados em nove ocorrências de 2023.

As ocorrências desta sexta­-feira foram registradas na ave­nida João Bim com as ruas Frei Santo e Patrocínio, nos Campos Elíseos, Zona Norte, e em cruza­mentos das ruas Amador Bueno e Saldanha Marinho com Rui Barbosa e Campos Salles, todos os quatro na região Central de Ribeirão Preto.

Na rua João Bim, o semáfo­ro teve de ser retirado porque o bandido derrubou o poste de 90 quilos. Imagens de câmeras de segurança da região mostram o momento que o larápio força o equipamento até derrubá-lo. A Empresa de Trânsito e Trans­porte Urbano de Ribeirão Preto (Transerp) reforça que passa a ve­lar a sinalização de solo de placas.

A sinalização também foi reforçada no Centro e os agen­tes de trânsito estavam moni­torando o tráfego ontem. Na segunda-feira (23), semáforos das regiões Oeste, Leste e Norte da cidade pararam de funcionar. Deixaram de operar semáforos na avenida Antônio e Helena Zerrener com as ruas Paraíso e Rio Grande do Sul (Zona Oes­te), e no cruzamento da avenida Meira Júnior com a rua Ceará, no Jardim Paulistano (Leste).

Os furtos também afetaram o semáforo na esquina da rua Amazonas com a Silveira Mar­tins e avenida Marechal Costa e Silva (Norte). O equipamento também foi alvo dos bandidos. Outro crime desativou o aparelho instalado na esquina da avenida Eduardo Andrea Matarazzo (Via Norte) com a rua Aliados (Norte).

Cavaletes
A Transerp informa que está registrando boletins de ocorrên­cia na Polícia Civil sobre os furtos dos fios. Ninguém foi preso. Diz ainda que atualmente testa um novo tipo de cabo, com alumínio ao invés de cobre, produto menos atrativo para os ladrões. No dia 18, as ocorrências foram regis­tradas na avenida Mogiana (na altura da loja Gigatudo) e avenida Thomaz Alberto Whatelly (em frente ao acesso ao Aeroporto Es­tadual Doutor Leite Lopes).

Também teve furtos na re­gião Central da cidade. Ocorre­ram no cruzamento da avenida Doutor Francisco Junqueira com a Saudade e no da rua São Sebastião com a José Bonifácio, na região da Baixada, onde fica o Mercado Municipal, o Merca­dão Central de Ribeirão Preto.

No dia 16, houve um aciden­te no cruzamento da avenida Coronel Quito Junqueira com a rua João Ramalho, nos Campos Elíseos, por causa do furto de fiação que tirou o semáforo de operação. Toyota Etios colidiu com Volkswagen Gol que passa­va no mesmo instante. Nenhum dos veículos parou e acabaram se chocando no cruzamento.

Prejuízo
Caso qualquer cidadão ve­rificar alguma suspeita de furto de cabos de semáforos orienta­mos a ligar para a Polícia Militar no telefone 190. A Transerp tem registrado boletins de ocorrência na Polícia Civil. Segundo a com­panhia. Em 2022 foram 117 ca­sos registrados, totalizando 5.393 metros, prejuízo de R$ 63.492.

No período anterior (2021) foram 3.418 metros de cabos se­mafóricos furtados em Ribeirão Preto, em um total de 65 ocor­rências, gerando gastos com re­paros na ordem de R$ 27.344. A quantidade de crimes subiu 80% de um ano para o outro (de 65 para 117), 52 a mais.

O valor do prejuízo causa­do por furtos de cabos semafó­ricos em Ribeirão Preto avan­çou 132,2%. São R$ 36.148 a mais no ano passado. Por meio de nota distribuída à imprensa, “a Transerp lamenta tais ocor­rências que podem compro­meter a segurança dos usuá­rios do trânsito na cidade.”

Lei
A Câmara de Vereadores de Ribeirão Preto aprovou, em 21 de junho, projeto que pune com multa os estabelecimentos fla­grados comercializando, adqui­rindo, transportando, estocando ou revendendo produtos oriun­dos de furto, roubo ou outro tipo de atividade ilícita.

Segundo a lei número 14.712/2022, o infrator pagará multa de 200 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo. Neste ano, cada Ufesp vale R$ 34,26, resul­tando em penalidade no valor de R$ 6.852. A proposta partiu de Alessandro Maraca (MDB).

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