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Mais de sete mil pessoas nas ruas

JF PIMENTA-ARQUIVO

A prefeitura de Ribeirão Preto, por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social (Semas) e em parceria com o Instituto Limite, realizou 11.618 atendimentos a pessoas em si­tuação de rua no período de junho de 2017 a dezembro de 2019 – dois anos e meio ou 30 meses. Os números represen­tam um total de 7.179 usuários cadastrados no Serviço de Abor­dagem Social (Seas) e 4.439 rea­bordagens de acompanhamento realizadas. O convênio foi assi­nado em 2017 com objetivo de realizar uma ação de cooperação mútua totalmente voltada ao trabalho social com pessoas em situação de rua.

“A Semas conta com o Ser­viço Especializado de Aborda­gem Social, que aborda novos usuários dos programas, os re­aborda e acompanha as pessoas em situação de rua, procurando construir com eles um vínculo de confiança, conhecer a história e a trajetória de vida e as razões que os levaram a esta condição, e ofertar-lhes serviços que a rede disponibiliza, respeitando, porém, o seu direito cidadão de adesão voluntária”, afirma o secretário da Assistência Social, Guido Desinde Filho.

Dentre os 982 ribeirão-pretanoss, 846 são homens (86,15%) e 136 são mulheres (13,85%). No total, são 6.425 homens (89,6%) e 754 mulheres (10,4%)

De acordo com o relató­rio “Diagnóstico sobre o aten­dimento à população de rua”, realizado pela entidade, 2.441 abordagens e reabordagens fo­ram realizadas em 2017, 4.488 em 2018 e 4.689 em 2019. Por mês, a média é de 206 aborda­gens ou reabordagens. A estima­tiva, segundo o documento, é de que existam na cidade cerca de mil pessoas em situação de rua de origem local – 982, ou 13,6% dos 7.179 cadastrados.

Dentre os 982 ribeirão-preta­noss, 846 são homens (86,15%) e 136 são mulheres (13,85%). No total, são 6.425 homens (89,6%) e 754 mulheres (10,4%). O diagnóstico aponta, também, que a maioria das pessoas em si­tuação de rua em Ribeirão Preto, além de ser homem, tem de 30 e 59 anos, e as motivações mais comuns apontadas para esta condição são conflito familiar, dependência química, saúde mental e problemas financeiros.

Ainda segundo o diagnósti­co, estima-se que Ribeirão Preto possui cerca de duas mil crian­ças e adolescentes em trabalho infantojuvenil, como comércio em semáforos e outras práticas. “Parte deste grupo é conhecida e acompanhada pelos Conse­lhos Tutelares, bem como acom­panhados pelo atendimento em medida socioeducativa, como prestação de serviços à socieda­de, liberdade assistida, operados, respectivamente, pelo Núcleo de Atendimento ao Adolescente em Conflito com a Lei, da Semas, e por diversas entidades do municí­pio”, ressalta o chefe da pasta.

Pessoas em situação de rua são atendidas pela Semas e parceiros

Seas
O Seas é um serviço operado pelo Instituto Limite em parceria no regime de mútua cooperação em interesse público e recíproco com o Departamento de Prote­ção Especial (DPSE), da Semas, e cofinanciamento do Ministé­rio da Cidadania e acompanha­mento do governo estadual.

As abordagens e reaborda­gens são realizadas de segunda­-feira a domingo, das oito horas à meia-noite. Por meio do Servi­ço de Acolhimento de Adultos, a Semas realiza abordagens de emergência e urgência no perí­odo da zero às oito horas. Essas abordagens são feitas por meio de busca ativa em rondas fixas quatro vezes ao dia no Terminal Rodoviário Central e imedia­ções.

“São direcionadas, em locais e pessoas por informação ou denúncia recebida pelo FAZ, no 161, no SAM, pelo 156, no Dis­que 100, ou programadas com determinado roteiro ou rotei­ro aleatório; assim, como, por procura espontânea do usuário interessado”, explica Marlene Domingues dos Santos, diretora do Departamento de Proteção Social Especial. O Fale Assistên­cia Social (FAS) também pode ser acionado pelo número 0800 773 0161.

“A Assistência Social ofere­ce, ainda, acolhimento na Casa de Passagem, o antigo Cetrem, onde são atendidos diariamente cerca de 80 pessoas. O Centro POP, por sua vez, atende entre 40 e 60 de segunda a sexta-feira, das oito às 17 horas, e, se neces­sário, encaminha os usuários do serviço para atendimento médi­co ou para a Casa de Passagem. Nesses locais são oferecidos espaços para banho, roupas de frio, cobertores e alimentação”, reforça a diretora.

Atendimento para moradores de rua
Fale Assistência Social (FAS) Telefones: 161 ou 0800 773 0161
Serviço de Atendimento ao Munícipe (SAM) Telefone: 156
Casa de Passagem Endereço: rua Mogi Mirim nº 45, Jardim Salgado Filho Telefones: (16) 3961-1801
Centro POP Endereço: rua Casa Branca nº 1.655, Vila Brasil Telefone: (16) 3622-6036 Funcionamento: segunda a sexta-feira, das oito às 17 horas
Saica Endereço: rua Genoveva Onofre Barban nº 851, casas 1, 2 e 3, Planalto Verde Telefones: (16) 3975-8920, 3975-8922 e 3975-8926
República para Idosos (Vila Dignidade) Endereço: rua Rubem Ubida nº 670, Jardim Botânico Telefone: (16) 3916-2094
Departamento de Proteção Social Especial Endereço: rua Augusto Severo nº 819, casa 05 Telefone: (16) 3611-6000, ramal 6027 Funcionamento: segunda a sexta-feira, das oito às 17 horas

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