Ribeirão Preto possuía no segundo semestre do ano passado,1.696 pessoas em situação de rua. O número foi levantado pela Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) com base nos registros de abordagens diárias do Serviço Especializado de Abordagem Social (Seas) e pelo Programa da Erradicação do Trabalho Infantil (Pet).
Segundo a Administração Municipal, são consideradas pessoas em situação de rua quem teve, pelo menos, uma abordagem nos últimos 150 dias a partir da atual data. Grande parte destas pessoas apresentam algum tipo de dependência química, seja em drogas ou álcool.
A Prefeitura de Ribeirão Preto afirma que possui uma rede de atendimento de suporte às pessoas em situação de rua, acolhimentos institucionais, serviço de recâmbio e acolhimento em comunidade terapêutica para tratamento de dependência química. Os serviços oferecidos variam de acordo com a situação da pessoa vulnerável: pode ser atendimento médico, um abrigo nas casas de passagem, acompanhamento psicológico e social.
Em relação as drogas, dados da Secretaria de Assistência Social de Ribeirão Preto, mostram que a média de conclusão do tratamento nas comunidades terapêuticas — de internação voluntária —, é de 34,5%. Ou seja, praticamente um terço dos 2,2 mil pacientes acolhidos nos últimos sete anos não conseguiram concluir o tratamento e se livrar da dependência. Apenas no ano passado, 333 pessoas passaram pelas comunidades terapêuticas de Ribeirão Preto e região.